Projeto Usina SP prevê museu do automóvel sobre o rio Pinheiros despoluído
Calculado em R$ 580 milhões, complexo quer ser ícone da cidade
Um museu do automóvel em um complexo de entretenimento sobre as águas despoluídas do rio Pinheiros, em São Paulo. Sonho? É o que promete para 2023 o consórcio Usina São Paulo, que teve o contrato de concessão assinado pelo governador do Estado, João Doria. No anúncio oficial, feito há três semanas, Doria exaltou algumas das muitas atrações que terão no local. Uma delas é o que promete ser o maior cinema ao ar livre da América Latina, com entrada grátis. Além dele, restaurantes, centro esportivo, escritórios e muitos carros.
Em conversa com Rodrigo Bonadia, presidente do consórcio Usina SP, explicou detalhes do projeto estimado em R$ 580 milhões. O empresário também é diretor da Petroplus, que fabrica produtos automotivos da linha STP. E entusiasta de carros. O complexo vai redesenhar a Usina Elevatória da Traição, inaugurada em 1940 sobre as águas do rio Pinheiros, na zona Sul da cidade.
O local fica bem próximo da ponte Ari Torres, que dá acesso à avenida dos Bandeirantes, via que leva ao aeroporto de Congonhas. Segundo Bonadia, a Usina será transformada em um complexo com inúmeras atividades, dentre elas o museu do automóvel e um centro de convenções que, no futuro, poderá receber o Salão de São Paulo, que é a maior e mais importante feira de carros da América Latina.
Pelo cronograma oficial, parte da Usina São Paulo será inaugurada já em 2022. A abertura começará pela parte mais chique dos restaurantes de luxo. Na sequência virão os espaços que demandam alvarás, como cinema e museu do automóvel, previstos para 2023. Paralelamente, há o trabalho de despoluição do rio Pinheiros. É a parte do projeto mais complexa, e talvez a mais aguardada pelos paulistanos.
Do Jornal do Carro