Proposta aprovada na Isringhausen e rejeitada na Mark Grundfos

Em assembléia realizada
ontem, o pessoal na Isringhausen,
em Diadema, aprovou
acordo de PLR. Eles vão
receber a primeira parcela no
dia 20 de julho e a segunda
em 20 de janeiro.

Apesar da aprovação do
valor da PLR, os trabalhadores
estão bronqueados com a
direção da empresa, que não
resolve os problemas encaminhados
pelo chão de fábrica.

O plano de cargos e salários
não saiu, as chefias continuam
truculentas e o convênio
médico emperrou.

Uma forma de enrolar os
trabalhadores foi contratar
um escritório de advocacia
para fazer as vezes do RH.

“A função do advogado
é fazer o serviço sujo que o
patrão não quer assumir diretamente”,
disse o diretor do
Sindicato David Carvalho.

Ele comentou que os trabalhadores
entraram em estado
de alerta e, a qualquer
momento, podem fazer manifestações
de protesto.

Também o pessoal na
Iol, Corpack e Haenke, em
Diadema, entraram em estado
de alerta, pois até agora
não tiveram resposta das empresas
à pauta de PLR, enviada
há dois meses.

Luta – Depois de rejeitar proposta
em plenária, o pessoal da
Mark Grundfos, de Sâo Bernardo,
decidiu ontem em assembléia
que pode cruzar os
braços a qualquer momento.

Isso porque a fábrica insiste
em manter o mesmo valor
do ano passado, mas com
uma forma de cálculo de
metas na qual os trabalhadores
não conseguem atingi-las.

Outra bronca é que a
fábrica trouxe um advogado
para a mesa, que tenta nivelar
a negociação por baixo,
sem considerar que PLR é específica
conforme a empresa