Proposta de Comitê Sindical é de todos os metalúrgicos

Sérgio Nobre ressaltou que os CSEs têm condições de dar respostas rápidas às demandas dos trabalhadores


Presidente do Sindicato discursa no Congresso. Foto: Cleber Galindo

A proposta de organização no local de trabalho e de estímulo à negociação coletiva, em elaboração pelo nosso Sindicato, ganhou o apoio dos metalúrgicos da CUT no Estado de São Paulo.

“Todos os sindicatos da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT [FEM-CUT] se comprometeram com ela, de debatê-la com suas bases, de
a apresentarem à sociedade e acompanharem sua tramitação no Congresso Nacional assim que se transformar em projeto de lei”, informou Sérgio Nobre.

Ele apresentou o tema no Congresso da FEM-CUT, em andamento em Atibaia, e que vai aprová-lo como uma de suas resoluções. “Tornou-se uma proposta de todos os metalúrgicos da CUT”, comemorou o presidente do Sindicato.

Em linhas gerais, trata-se de um projeto de lei para estimular a negociação coletiva por meio da representação sindical no local de trabalho, como são os CSEs. A idéia do Sindicato é fazer com que o Governo Federal a encaminhe para apreciação da Câmara dos Deputados e Senado.

O dirigente também frisou que a aprovação do projeto de lei é fundamental no Brasil. “Esta é uma bandeira de luta que, junto com a CUT, batalharemos para que seja implantada em todo o País”, concluiu. “Os conflitos nas obras nas Usinas de Jirau e de Santo Antônio são exemplares para mostrar como as relações de trabalho no Brasil são atrasadas. Se aqueles companheiros tivessem poder de organização sindical, a história seria outra”, comparou.

Apresentar a proposta para ganhar aliados
Desde meados do ano passado que o Sindicato apresenta a proposta para diferentes segmentos da sociedade (juízes, advogados, parlamentares, estudiosos do tema, congressos de trabalhadores, centrais sindicais etc.).

O Sindicato quer ganhar apoios e aliados e evitar que ela não saia do papel, assim como aconteceu com a proposta de reforma sindical. “Há setores conservadores que não querem mudança na estrutura sindical. Temos que debater e convencer para aumentar as chances de aprovação de nossa proposta”.

Da Redação