Protesto na Rassini dura duas horas
Trabalhadores fizeram ato contra o assédio moral por horas extras
Os trabalhadores na Rassini fizeram na manhã desta terça-feira um ato de protesto contra o assédio moral por horas extras, contra a terceirização no setor de expedição e pelo cumprimento do plano de cargos e salários com a adoção de critérios transparentes.
Durante duas horas, entre 6h e 8h, o pessoal permaneceu mobilizado no restaurante para demonstrar que quer a solução rápida desses problemas.
De acordo com o Comitê Sindical, a pressão por horas extras nos finais de semana e feriados chega a ter ameaça de demissão, apesar das jornadas excessivas estarem prejudicando os companheiros, que ficam sem tempo de descanso ou de lazer com a família.
Critérios claros
A terceirização no setor de expedição é uma condição ilegal, não prevista na convenção coletiva, por isso não é aceita. Existem seis trabalhadores nessa situação, com salários menores e menos benefícios que os companheiros.
O pessoal também quer um plano de cargos e salários com critérios claros e transparentes, pois atualmente a definição de quem vai subir de estepe depende da boa vontade das chefias e de supervisores.
Da Redação