Protesto na Scania contra condições de trabalho em terceira
O Sistema Único de
Representação na Scania
comandou ontem um protesto
dos trabalhadores na
multinacional que presta serviços
de logística
na Scania. Eles
protestaram por
meia hora contra
as condições de
trabalho.
Segundo
Daniel Calazans,
diretor do nosso
Sindicato, os trabalhadores das terceiras reclamam do autoritarismo
das chefias, da
falta de negociação de PLR
e perseguição. A gota d’água
para o protesto foi a demissão
de uma companheira da
Kuehne Nagel no início do
ano, depois dela ver negado
seu pedido de férias.
“Esse ato representou
o retorno das nossas ações
contra as terceiras,
que aqui na Scania
não respeitam direitos
e submetem
os trabalhadores a
condições precárias”,
afirmou Calazans.
A trabalhadora
havia sido demitida
em julho do
ano passado, quando pediu
suas férias.
Com a intervenção do
SUR, a Kuehne suspendeu
a demissão, porém mudou
a trabalhadora de local e
atividade e a colocou numa
função na qual permanecia
alheia ao trabalho.
“É mais um caso de
constrangimento, muito
comum aqui nas terceiras”,
observou.
Responsabilidade – Segundo Calazans, todos
os dias o SUR recebe
reclamações dos companheiros
em empresas prestadoras
de serviço. Ele afirma
que a Scania também é responsável
pelas ações de suas
contratadas.
“O código de conduta
da montadora é claro quando
diz que todos os trabalhadores
devem ser respeitados”,
finalizou