PT entra com representação contra Paulo Preto e Serra

Bancadas com atuais e novos parlamentares entrou com representação na tarde desta quarta-feira

A bancada dos deputados eleitos e dos atuais parlamentares do PT na Assembleia Legislativa entrou com uma representação no MP (Ministério Público) de São Paulo, na tarde desta quarta-feira (13/10), para que se proceda a apuração de possível ilegalidade, inconstitucionalidade e improbidade na conduta do ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB) e do ex-diretor de Engenharia do Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, na gestão da autarquia.

Além de solicitar a apuração do possível sumiço de R$ 4 milhões da campanha de Serra, que teria sido promovido por Paulo Preto, o PT ainda inclui a filha do ex-diretor do Dersa no pedido de investigação. De acordo com o partido, Priscila Arana de Souza Zahran, advogada e filha de Paulo Preto, foi contratada pelo escritório de advocatícia Edgard Leite Advogados Associados, que presta serviços para a Dersa e também para as empresas contratadas para as obras do Rodoanel.

“Queremos a apuração de possível tráfico de influência no Dersa. Ou seja, se houve facilitação para contratação de determinadas empresas para prestação de serviços através da filha de Paulo Preto”, afirmou durante coletiva de imprensa o líder do PT na Assembleia Legislativa, José Mentor.

PC Farias 
Outro pedido de investigação solicitado pelo documento recai sobre o atual presidente do Dersa, José Max Reis Alves. De acordo com o PT, José Max, teria participado do alto escalão do governo Collor, na função de chefe de gabinete da então ministra da Fazenda Zélia Cardoso de Melo, e é acusado de participar do esquema PC Farias e ter recebido R$ 53 mil de acordo com relatório final da CPMI que investigou o caso.