“Queremos interferir mais nos destinos da nação”, diz Vagner de Freitas

O diretor financeiro da CUT apresentou para a diretoria do Sindicato a plataforma da CUT para as eleições 2010

Antonio Ledes

Da direita para a esquerda: Sérgio Nobre, presidente do Sindicato, Vagner de Freitas, diretor da CUT, Adi dos Santos Lima, presidente da CUT/SP e Wagner Santana, secretário geral do Sindicato.

Entrevista: Vagner de Freitas, diretor financeiro da CUT Nacional, apresentou para a diretoria do Sindicato a Plataforma da CUT para as eleições 2010.

O que é a plataforma?
É uma série de propostas para a valorização do trabalho, para a participação popular e  e a um projeto nacional  de desenvolvimento.

Com que objetivo?
É dos trabalhadores interferirem de modo ativo em todos os campos onde houver políticas públicas. Queremos colocar a agenda dos trabalhadores no cenário nacional.

Qual o principal foco?
É a valorização do trabalho. Para nós, significa distribuição de renda, geração de trabalho decente, inclusão social e democratização das relações de trabalho.

A plataforma pretende influir no programa dos candidatos?
Não podemos ter dúvida de que nestas eleições presidenciais a disputa é entre o projeto da inclusão contra o da exclusão. Não se trata de apenas uma disputa eleitoral, mas sim de concepções políticas. E a CUT tem obrigação de debater com os trabalhadores qual é o melhor projeto.

Qual é o melhor?
A direção nacional da CUT escolheu apoiar a Dilma. Portanto, queremos contribuir com o seu programa.

A plataforma faz parte da agenda que as centrais sindicais entregarão à pré candidata Dilma Rousseff?
Não! A plataforma é um documento nosso, resultado de debates de nossos congressos e das Jornadas pelo Desenvolvimento. Conceitos do presentes nela farão parte do manifesto que seis centrais entregarão a Dilma dia 1º de junho, no Pacaembu.

Leia a Plataforma em
http://www.cut.org.br/content/view/20159/170/