Químicos aguardam quarta rodada de negociações
O encontro deve marcar o início do debate sobre as questões financeiras
Depois de três encontros entre representantes dos trabalhadores e representantes dos patrões as negociações da campanha salarial dos químicos já houve alguns avanços.
Vale destacar a transformação do contrato por tempo determinado em tempo indeterminado; cláusula 57; a garantia de pagamento do vale transporte quando houver convocação para trabalho nos domingos feriados; dias pontes e horas extras trabalhadas por motivo de força maior; Cláusula 61, parcelamento em 6 vezes para pagamento de material escolar.
Gênero
Avanços na cláusula 29 (aborto legal): licença remunerada de 15 dias; cláusula 64, (auxílio creche), retirado o termo ‘período de amamentação’, pois algumas empresas reembolsavam somente os seis primeiros meses de vida.
Saúde e meio ambiente
Avanços na Cláusula 36 (CIPA) Tanto cipeiro quanto funcionário designado pela empresa deverão fazer curso obrigatório
Dia 31 de outubro
Nesta sexta-feira, haverá uma nova negociação, desta vez, sobre as cláusulas econômicas, que tradicionalmente é a reunião mais demorada. A categoria reivindica 15% de reajuste e piso salarial de R$ 860,00.
Só com luta se conquista
Nas três rodadas de negociação realizadas os patrões seguem com uma postura pouco flexível e têm ficado atrás de outros setores como o farmacêutico, com o qual foi possível negociar a redução da jornada de trabalho e o auxílio-creche de 30 meses, ambos rejeitados na campanha reivindicatória dos químicos.
A postura é contraditória, pois foi amplamente divulgado na mídia os altos faturamentos da indústria nos últimos anos. Portanto, há sim possibilidades dos patrões atenderem as reivindicações dos trabalhadores.
Do Sindicato dos Químicos de SP