Químicos aprovam proposta de reajuste
Categoria conquista 2% de aumento real
Os trabalhadores químicos do Estado encerraram a campanha salarial ao aprovar proposta de reposição salarial, aumento real de 2%; reajuste de 10,8% no piso e de 2,8% na PLR.
No acordo também há avanços nas cláusulas sociais como o compromisso dos patrões coibirem toda forma de violência no local de trabalho como o assédio moral e assédio sexual; e a proibição de qualquer tipo de discriminação nos processos seletivos como distinções entre raça, idade, gênero, estado civil e nacionalidade.
Outro ponto de destaque é a criação de um fórum entre trabalhadores, setor patronal e Delegacia Regional do Trabalho (DRT) sobre qualificação para pessoas com deficiência.
Para o diretor do Sindicato dos Químicos do ABC, Geraldo Melhorine, as propostas representam um avanço importante, pois no início da campanha os patrões pressionaram para a retirarada de direitos sociais.
“Além dos avanços, não perdemos nenhum direito e garantimos aumento real. Se compararmos às convenções coletivas assinadas pela categoria neste ano, as conquistas aqui em São Paulo estão entre as que mais avançaram no segmento”, aponta Melhorine.