Químicos iniciam campanha salarial

Os trabalhadores da área química deram a largada para a negociação da campanha salarial deste ano. Na última sexta-feira (16/09) a categoria se reuniu na sede do Sindicato dos Quiímicos do ABC e aprovou a pauta de reivindicações econômicas. Até o dia 30 de setembro todos os sindicatos da categoria realizarão assembleias sobre o tema e dia 03 de outubro entregarão ao setor patronal.

O Sindicato das Trabalhadoras e dos Trabalhadores Químicos do ABC representa cerca de 40 mil trabalhadores das indústrias químicas, petroquímicas, farmacêuticas, de plástico, de tintas e vernizes, de resinas sintéticas e colas e de explosivos localizadas em todas as cidades do ABCD.

Os principais pontos da proposta a ser apresentada e avaliada pelos trabalhadores do ABCD são:
 
-Reajuste salarial do INPC acumulado + Aumento Real de 6%
-Piso salarial de R$ 1,2 mil 
-PLR mínima de R$ 1,2 mil
-Redução da jornada de trabalho sem redução de salários
-Direito à representação no local de trabalho
 
Este ano, a campanha salarial será unificada pela Fetquim-CUT, (Federação dos Trabalhadores Químicos do Estado de São Paulo) que representa cerca de 185 mil trabalhadores, aproximadamente 60% da categoria no ramo químico no Estado de São Paulo. Os sindicatos filiados à Fetquim são:  Químicos do ABC, Químicos e Plásticos de São Paulo e Químicos Unificados (Campinas, Osasco e Vinhedo).

Com data-base em 1º de novembro, a campanha que está sendo iniciada abrange toda a categoria, exceto os cerca de dois mil trabalhadores da indústria farmacêutica, cuja data-base é 1º de abril.

Até o dia 30 de setembro todos os sindicatos do Estado aprovam a pauta de reivindicações e no dia 03 de outubro entregam ao setor patronal.

O presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, Paulo Lage, explicou que as cláusulas sociais previstas para a categoria são válidas por dois anos e foram aprovadas na campanha do ano passado. “Este ano vamos nos dedicar a questão econômica. Acredito que o setor patronal irá alegar as crises internacionais, a questão do câmbio e as importações, mas iremos lutar para conquistar tudo o que estamos reivindicando. As mesas de negociação são definidas a partir da entrega da pauta (3 de outubro) com os itens reivindicados da categoria. No ABCD, apresentamos a pauta aos trabalhadores no dia 16 de setembro e todos aprovaram, agora é esperar todos os sindicatos aprovarem e após o dia 3 para conhecer a agenda”, explicou Lage.

Do ABCD Maior