Rafael convoca a categoria para a luta na Campanha Salarial

Em reunião da direção plena do Sindicato, realizada ontem na Regional Diadema, o presidente Rafael Marques convocou a categoria a lutar muito na Campanha Salarial deste ano, pois prevê que os patrões vão endurecer as negociações.
“Se não formos para cima desde o começo,  teremos que nos esforçar muito mais depois para correr atrás do prejuízo”, alertou. “Por isso, mais uma vez os Metalúrgicos do ABC precisarão demonstrar sua capacidade de luta que é a marca da categoria”, destacou. 
Uma das dificuldades que os trabalhadores terão, segundo Rafael, é o uso político que os patrões farão da inflação. “Ela está caindo e vai cair mais graças a ações de combate contra a subida de preços adotada pelo governo”, acentuou.
Entre outras medidas, o presidente do Sindicato citou a redução das tarifas de energia elétrica, as desonerações na folha de pagamento, o adiamento dos reajustes nos transportes etc.
Meios de comunicação
“Outro trunfo no combate à inflação é a grande safra agrícola que o País vai colher. O crescimento na oferta de alimentos que derrubará o preço da comida, que foi uma das principais causas do repique inflacionário desse primeiro trimestre”, continuou. 
Isto é, a inflação deve ser apresentada como um problema pelos patrões. “Eles usarão esse argumento contra o reajuste dos salários e precisamos estar preparados para esse debate”, acentuou Rafael.
“Neste ponto haverá, mais uma vez, a disputa entre dois projetos. Os patrões dizendo que a apolítica econômica atual do governo privilegia o emprego e isto causa inflação e nós defendendo nossos postos de trabalho e o reajuste salarial”, incentivou.
Ele também chamou a atenção dos companheiros para a caixa de ressonância que os meios de comunicação farão em cima desse assunto. “Muito cuidado com o que vocês ouvirão, lerão ou assistirão, pois a informação só não estará deturpada se vier de nosso lado”, acentuou.
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Sindicato não vai admitir qualquer retrocesso
O presidente do Sindicato lembrou ainda que o crescimento sucessivo da produção automobilística é um forte fator ao lado dos metalúrgicos. “O problema é que este crescimento não tem sido acompanhado pelos demais setores da indústria”, afirmou. 
 Finalizando, Rafael deu mais um alerta, ao dizer que os empregos de todos também estarão em jogo na Campanha Salarial deste ano. 
Vagas
“Dos 800 mil empregos criados no País no ano passado, apenas 80 mil foram na indústria de transformação, onde nossa categoria se coloca”, disse.
“Devemos lutar pela valorização do salário, pela manutenção do emprego e salários mais baixos provocam a queda na produção e, consequentemente, o fechamento de vagas. E nós não vamos admitir isso de maneira nenhuma”, concluiu Rafael.

Rafael Marques convoca a categoria para lutar na Campanha Salarial.             Foto: Paulo de Souza

Em reunião da direção plena do Sindicato, realizada ontem na Regional Diadema, o presidente Rafael Marques convocou a categoria a lutar muito na Campanha Salarial deste ano, pois prevê que os patrões vão endurecer as negociações.

“Se não formos para cima desde o começo,  teremos que nos esforçar muito mais depois para correr atrás do prejuízo”, alertou. “Por isso, mais uma vez os Metalúrgicos do ABC precisarão demonstrar sua capacidade de luta que é a marca da categoria”, destacou. 

Uma das dificuldades que os trabalhadores terão, segundo Rafael, é o uso político que os patrões farão da inflação. “Ela está caindo e vai cair mais graças a ações de combate contra a subida de preços adotada pelo governo”, acentuou.

Entre outras medidas, o presidente do Sindicato citou a redução das tarifas de energia elétrica, as desonerações na folha de pagamento, o adiamento dos reajustes nos transportes etc.

Meios de comunicação

“Outro trunfo no combate à inflação é a grande safra agrícola que o País vai colher. O crescimento na oferta de alimentos que derrubará o preço da comida, que foi uma das principais causas do repique inflacionário desse primeiro trimestre”, continuou. 

Isto é, a inflação deve ser apresentada como um problema pelos patrões. “Eles usarão esse argumento contra o reajuste dos salários e precisamos estar preparados para esse debate”, acentuou Rafael.

“Neste ponto haverá, mais uma vez, a disputa entre dois projetos. Os patrões dizendo que a apolítica econômica atual do governo privilegia o emprego e isto causa inflação e nós defendendo nossos postos de trabalho e o reajuste salarial”, incentivou.

Ele também chamou a atenção dos companheiros para a caixa de ressonância que os meios de comunicação farão em cima desse assunto. “Muito cuidado com o que vocês ouvirão, lerão ou assistirão, pois a informação só não estará deturpada se vier de nosso lado”, acentuou.

 

Sindicato não vai admitir qualquer retrocesso

O presidente do Sindicato lembrou ainda que o crescimento sucessivo da produção automobilística é um forte fator ao lado dos metalúrgicos. “O problema é que este crescimento não tem sido acompanhado pelos demais setores da indústria”, afirmou. 

 Finalizando, Rafael deu mais um alerta, ao dizer que os empregos de todos também estarão em jogo na Campanha Salarial deste ano. 

Vagas

“Dos 800 mil empregos criados no País no ano passado, apenas 80 mil foram na indústria de transformação, onde nossa categoria se coloca”, disse.

“Devemos lutar pela valorização do salário, pela manutenção do emprego e salários mais baixos provocam a queda na produção e, consequentemente, o fechamento de vagas. E nós não vamos admitir isso de maneira nenhuma”, concluiu Rafael.

Da Redação