Rafael convoca categoria a lutar por emprego e retomada do crescimento
(Foto: Adonis Guerra)
Os Metalúrgicos do ABC voltam a ocupar a via Anchieta hoje em ato que reunirá toda a categoria em defesa dos empregos e pela retomada do crescimento econômico do Brasil.
O ato “ABC pelo Emprego” também reivindica o Programa Nacional de Renovação da Frota; a correção da tabela do imposto de renda; a redução dos juros; contra a reforma da previdência e a precarização do trabalho – Projeto de Lei da Câmara nº 30, antigo Projeto de Lei 4.330.
“Estamos atravessando um momento muito grave de retração e disputa por projetos opostos, principalmente na condução da política econômica”, alertou o presidente do Sindicato, Rafael Marques.
“As medidas que foram tomadas até agora para conter a recessão e evitar que a crise recaia sobre os ombros dos trabalhadores, como o layoff [suspensão temporária da carteira de trabalho] e o Programa de Proteção ao Emprego, o PPE, estão se esgotando”, continuou.
Para o presidente, se a economia não se recuperar até o término destas medidas, outro ciclo de demissões pode acontecer.
“Por isso, a luta é mais que necessária, com unidade, generosidade, paciência e tolerância junto aos nossos trabalhadores, ações que serão protagonistas no ato que pedirá a retomada do crescimento do País”, afirmou Rafael.
O presidente destacou a urgência do Programa Nacional de Renovação da Frota, para o Brasil sair da crise e combater a baixa atividade econômica.
“Essa medida vai contribuir muito para o mercado do setor automotivo e o de caminhões. Além do aspecto econômico, os custos com acidentes vão diminuir, o trânsito vai melhorar e haverá menos emissão de poluentes”, garantiu.
Rafael avisou ainda que este é o primeiro de muitos atos e simboliza a defesa de um Brasil que continue crescendo e gerando oportunidades para os trabalhadores e para as camadas mais vulneráveis da sociedade.
“É com esse espírito de luta que chamamos os metalúrgicos do ABC e os trabalhadores de todas as categorias para marcharem pela via Anchieta em defesa do nosso bem mais sagrado, que é o emprego”, concluiu.