Reconstrução: Sindicalistas se filiam em massa ao PT
Com o compromisso de um revigoramento da vida partidária, 270 sindicalistas se filiaram ao PT durante ato de apoio ao partido, na noite de quinta-feira em São Paulo. Cerca de mil dirigentes sindicais participaram do evento.
“Hoje, quando sofremos os ataques que estamos sofrendo, e que pessoas resolvem sair do partido, eu decido entrar”, disse José Lopez Feijóo, presidente do Sindicato.
Sindicalistas lançam manifesto e filiam-se ao PT
Durante ato de lançamento do Manifesto dos Sindicalistas, realizado na noite de quinta-feira em São Paulo, 270 dirigentes sindicais se filiaram ao PT. No manifesto eles defendem o partido contra os ataques dos políticos de direita e da grande imprensa em geral.
O documento diz que a defesa do PT não é tarefa apenas dos petistas, mas de todos aqueles comprometidos com a luta pela justiça, igualdade, soberania e liberdade.
Os sindicalistas assumiram compromisso de um revigoramento da vida partidária através de filiações em larga escala. Entre os filiados está o presidente do Sindicato, José Lopez Feijóo.
Ele lembrou que ajudou a construir o partido, mas acreditava que não fosse preciso ser filiado ao PT em razão da militância sindical.
“Hoje, quando sofremos os ataques que estamos sofrendo, e que pessoas resolvem sair do partido, eu decido entrar”, disse ele, argumentando que este não é o momento de sair, mas sim o momento de ajudar a reconstruir o partido.
Em seu discurso, Feijóo condenou aqueles que deixaram a luta para se refugiar nas páginas de jornais ao lado da direita.
No final, ele pediu para os presentes juntarem forças e partirem para a ofensiva “em defesa dos nossos símbolos, da nossa história e da nossa trajetória”.
O PT é referência
O presidente da CUT, João Felício, disse que o partido tem sido vítima do maior preconceito de classe já orquestrado no Brasil.
Para ele, o PT não é uma sigla, mas um jeito de ser. “O jeito de ser petista permanece no nosso coração e nossa alma. É essa prática que nós consolidamos e com isso eles não vão acabar”, disse.
No final, o presidente da CUT avisou que “vamos garantir a consolidação de um partido que é referencial de unidade para os movimentos sociais de nosso país e de toda América Latina”.
Base popular garante vitória
Depois do ato, os sindicalistas fizeram caminhada entre a quadra dos bancários e a sede do PT para entregar ao presidente do partido, Ricardo Berzoini, as 270 fichas de filiação.
Berzoini disse que a alma do PT é a militância, é a mobilização. “O PT não é um partido de deputados, de prefeitos ou do presidente da República. O PT é o partido dos trabalhadores”, comentou.
Ele disse que o PT constrói sua força de baixo para cima. “É essa base popular que vai garantir a reeleição do presidente Lula em 2006 e a vitória dos trabalhadores”, concluiu.