Região cria 20 mil vagas e desemprego cai para 12,5%

Segundo pesquisa divulgada pela Fundação Seade e pelo Dieese taxa de junho é a menor para o mês desde 1991

A criação de 20 mil vagas em junho e fez a taxa de desemprego cair de 13% em maio para 12,5% em junho nas sete cidades do ABC. Dos 1.41 milhão de trabalhadores da região, 176 mil estão sem emprego. Em maio eram 181 mil trabalhadores.

Em São Paulo,  a taxa de desemprego caiu de 13,3% para 12,9% no mês passado, atingindo o menor nível registrado para meses de junho desde 2001, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Na média do país, a taxa caiu de 13,2% para 12,7%. Em junho do ano passado, o índice havia sido de 14,6%.

O desemprego recuou em seis das sete regiões metropolitanas pesquisadas. Em Fortaleza, o nível ficou estável em 10,6%. Já em Porto Alegre, teve leve redução, de 9,6% para 9,5%

A taxa caiu com mais intensidade em Belo Horizonte, onde passou de 9,6% para 8,5%. Já Salvador teve o segundo maior recuo, indo de 18,2% para 16,7%. No Recife, o índice caiu de 18,3% para 17,6% e, no Distrito Federal, de 14,3% para 14,0%.

O contingente de desempregados nos sete locais analisados foi estimado em 2,795 milhões de pessoas no mês passado, 109 mil a menos do que em maio. Esse número é resultante da criação de 160 mil vagas, aliada à entrada de 51 mil pessoas do mercado de trabalho.

Nesse mesmo comparativo, o nível de ocupação, na média nacional, teve alta de 0,8%. O total de ocupados nas sete regiões pesquisadas foi estimado em 19,2 milhões de pessoas, para uma PEA de 22,02 milhões.

Na divisão por atividade, o nível de ocupação cresceu em quatro dos cinco setores — a indústria, houve leve queda, com a redução de 7.000 vagas.

Em serviços, foram criadas 109 mil vagas, quantidade superior à registrada no comércio (41 mil), construção civil (6.000) e agregado de outros setores (11 mil).

Rendimento
Em maio, o rendimento médio real dos ocupados no país subiu 1,1% na média do país, chegando a R$ 1.259. Já o dos assalariados ficou em R$ 1.322, apresentando crescimento de 1,0%.

Na análise por região metropolitana, o rendimento médio dos ocupados aumentou em Salvador (1,8%), passando a valer R$ 1.100. Já em São Paulo, foi para R$ 1.320, com aumento de 1,6%.

Em Belo Horizonte, o crescimento foi de 1,4%, para R$ 1.342. Já no Distrito Federal subiu 1,2% (R$ 1.912).

Nos outros três locais pesquisados, houve recuo: 0,9% em Porto Alegre (R$ 1.286), 0,5% em Fortaleza (R$ 806) e 0,4% no Recife (R$ 828).

Da Redação, com Dieese, Fundação Seade e  Folha de S. Paulo