Região do ABC debate Nova Indústria Brasileira com representantes do Governo Federal

Reunião contou com a participação de sindicatos, prefeituras, universidades, empresas, poder legislativo e entidades de classe

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Na última terça-feira, 6, o diretor executivo do Sindicato e presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico Grande ABC, Aroaldo Oliveira da Silva, participou de reunião com a Secretaria-Executiva do CNDI (Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial), vinculada ao MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços). O objetivo foi dialogar sobre a NIB (Nova Indústria Brasileira), plano lançado pelo CDNI no dia 22 de janeiro com o anúncio de R$ 300 bilhões destinados ao financiamento do setor.

A reunião, convocada pela Agência, contou com a participação de sindicatos, prefeituras, universidades, empresas, poder legislativo entidades de classe e outras instituições. A atividade compôs a pauta do GT (Grupo de Trabalho) Desenvolvimento Econômico do Consórcio Intermunicipal Grande ABC.

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Aroaldo detalhou o trabalho que vem sendo realizado pela entidade com foco no setor e a necessidade de a nova política fortalecer as regiões maduras. “Pensar a Indústria do ABC é pensar o futuro da nossa região. Temos debatido diversos pontos que conectam com a NIB, como por meio dos APLs (Arranjos Produtivos Locais) de Saúde e da Indústria de Defesa, como a nossa forte Indústria relacionada à mobilidade, enfim, o ABC está fazendo a lição de casa para se conectar às iniciativas do plano”.

O acesso das micro, pequenas e médias empresas a créditos em bancos públicos, diversificar setores, quebrar barreiras entre universidades e empresas, definir metas de emprego e repensar o significado da Indústria madura também foram pautas da discussão.

Entre os encaminhamentos está a inclusão das entidades regionais que irão pensar a NIB nos territórios. Os representantes se reunirão, por meio de um Grupo de Trabalho, para construir um documento regional que mostre os principais objetivos e oportunidades para a Nova Indústria. A intenção é que o documento seja entregue ao governo federal.