Relatório aponta 170 milhões de novos empregos até 2030

Outras 92 milhões de ocupações devem desaparecer em todo o mundo, segundo estudo feito com 55 países

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O mercado de trabalho global passa por intensas modificações ocasionadas, sobretudo, por mudanças tecnológicas e demográficas, incertezas econômicas, e a transição verde. O Relatório sobre o futuro dos empregos (edição de 2025), publicado pelo Fórum Econômico Mundial, avalia que essas tendências “devem gerar 170 milhões de novos empregos até 2030”, mas também devem eliminar 92 milhões de outras ocupações em todo o planeta. 

A melhor parte do saldo de 78 milhões – os trabalhos de maior remuneração, menos extenuantes e com mais proteção social – ficará com os países que proporcionarem mais qualificação contínua à força de trabalho e mais geração de riqueza à economia.

Desta forma, a diferença de oportunidades em cada economia poderá ser decisiva para indicar se o país vai gerar mais empregos para desenvolvedores de aplicativos, o que exige conhecimento atualizado em tecnologia informacional, ou mais postos de trabalho como camponeses ou motoristas de serviços de entrega, atividades que produzem menos valor para a economia.

Ou seja, para participar da chamada “revolução da requalificação”, um fenômeno da segunda quadra século 21, países como o Brasil precisam ainda resolver um problema central do século 20, se não do século 19: a alta desigualdade socioeconômica.

O relatório Future of Jobs Report 2025 reúne a perspectiva de mais de 1.000 empregadores globais líderes — representando coletivamente mais de 14 milhões de trabalhadores em 22 grupos industriais e 55 economias de todo o mundo.

Com informações da CUT