Renault-Nissan deve anunciar local de centro de pesquisas em 2013

O presidente do Grupo Renault-Nissan, Carlos Ghosn, disse que, no início de 2013, será anunciado o local de construção do centro de pesquisas e de engenharia brasileiro da companhia. O atual diretor geral de administração e finanças da Nissan Brasil, François Dossa, que assume a presidência do braço brasileiro da companhia em janeiro, afirmou que São Paulo ou Rio de Janeiro receberão os centros. De acordo com ele, falta a conclusão do estudo técnico para definir o município que receberá as plantas.
 
“Faltam alguns detalhes. Vamos fazer o anúncio no início do ano [que vem]”, disse Ghosn, depois de participar da apresentação dos atletas que serão apoiados pela Nissan na preparação para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. “Espero que a decisão [final] seja por algum município do Rio de Janeiro, mas estamos buscando a melhor localização, a que faça mais sentido para as nossas operações”, completou Dossa, sem revelar as características do local pretendido pela Nissan.
 
Atualmente, o grupo constrói uma fábrica no município de Resende, no Rio, com investimentos de R$ 2,6 bilhões. O início da operação está previsto para 2014, com capacidade para produção de 200 mil carros por ano.
 
Questionado sobre se o anúncio da cidade que receberá o centro de pesquisas e de engenharia depende também de negociações com governos municipais e estaduais, Dossa respondeu: “Não dependemos de contrapartida. São apenas aspectos técnicos a serem definidos”.
 
A única fábrica do Grupo Renault-Nissan fica em Curitiba, no Paraná, com capacidade para produzir 280 mil carros. A capacidade será ampliada a 380 mil veículos por ano em 2013, segundo Carlos Ghosn.
 
Na segunda-feira, ao participar de evento no Rio, Ghosn disse que existe uma “competição” entre e Rio e São Paulo para receber os centros. O executivo afirmou ainda que São Paulo tem um histórico maior de centros de pesquisa e ponderou que o Rio tem crescido nesse sentido e que já tem exemplos importantes em construção e em operação.

 

Do Valor Econômico via  CNM CUT