Representação na Volks realiza seminário de planejamento em Cajamar

A atividade teve por objetivo organizar ações do mandato com foco em 2022 e fazer um balanço de 2021

Foto: Adonis Guerra

Durante todo o dia de ontem, representantes do CSE e da Comissão de Fábrica na Volks estiveram no Instituto Cajamar participando de um seminário de organização e articulação. A atividade teve por objetivo planejar ações do mandato com foco em 2022 e fazer um balanço de 2021. A representação assumiu em julho do ano passado, mas por conta da pandemia de Covid-19 o encontro ainda não havia sido realizado. 

O planejamento contou com a presença do presidente dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana, o Wagnão, do diretor administrativo do Sindicato, Wellington Messias Damasceno, e da diretora executiva, Michelle Marques. 

A agenda teve início na terça-feira, 9, com atividades desenvolvidas pelo departamento de Formação do Sindicato junto aos representantes. As análises de conjuntura ficaram a cargo do deputado estadual Teonilio Barba, do ex-prefeito de São Bernardo e ex-presidente do Sindicato Luiz Marinho e do vereador de Santo André, Vagner Lima, todos dos PT e oriundos na montadora. 

Foto: Adonis Guerra

Foram discutidos problemas internos apresentados pelos trabalhadores, a crise dos semicondutores, que tem paralisado a produção na montadora, transição tecnológica, energética e de produto, além de questões políticas e a importância do fortalecimento da relação com os companheiros na fábrica. 

Foto: Adonis Guerra

“Essa fábrica é extremante importante não só para categoria, mas para toda região. Dois terços dos integrantes da representação são novos, por isso era tão necessário esse nosso encontro, que só foi possível agora. Planejar significa cuidar, projetar os caminhos que protejam a peãozada, esse é o papel do Sindicato”, destacou Wagnão. 

Foto: Adonis Guerra

O presidente do Sindicato também abordou em sua fala de encerramento a situação política pela qual o Brasil atravessa, que tem sido muito prejudicial para a economia e, consequentemente, para os trabalhadores. 

“Esse sindicato se pauta, não só pela luta interna, mas também por pensar o Brasil de forma geral. É preciso discutir quais são nossos projetos para a sociedade. É urgente retomar o rumo do crescimento econômico e industrial, da discussão das pautas cidadãs, de diversidade, contra as pautas retrogradas e conservadoras transvestidas desse projeto ditador que estamos vivendo”.

Foto: Adonis Guerra