Restaurante na Agathon aposenta marmita do trabalhador

 

Companheiros no restaurante da empresa

 Os 60 metalúrgicos na Agathon, em Diadema, não precisam mais levar marmita ou comer fora da empresa por conta própria. Desde 24 de junho eles contam com um restaurante na fábrica.

Segundo o coordenador de área, Claudionor Vieira do Nascimento, a conquista é uma reivindicação antiga.

“Há três anos a empresa recebeu um prazo que acabaria na última semana do mês passado para implantar o restaurante”, disse.
 
O dirigente afirmou ainda que foi uma vitória importante porque o simbolismo é muito forte ao dignificar o trabalhador na questão humana.
 
Neide Dias Rocha Lima, há nove anos na área de Qualidade na autopeças, preferiu destacar o lado prático da conquista.

“Dormia tarde para fazer comida e trazer na marmita. Agora disponho de uma ótima alimentação e pela primeira vez em minha vida trabalho em um lugar que serve alimentação”, afirmou.

Alimentação

Todo dia o cardápio é diferente, sempre elaborado por uma nutricionista. A partir das 6h a cozinheira Izabel Vieira começa a cozinhar os alimentos.

Por mês são 100 kg de arroz, 60 kg de feijão e 120 kg de carnes, além de saladas, sucos, churrasco em dias determinados e até dobradinha.

 “Tudo com um tempero bem caseiro, bastante elogiado pelo pessoal”, conta Izabel.

O gerente do RH, Antônio Valdecy Souza Araujo, admitiu que a empresa demorou para implantar o restaurante.

“A reivindicação estava há muito tempo na pauta dos trabalhadores. Mas, felizmente, já está em funcionamento”, falou.

Investimento

Para Claudionor, o ganho também é da empresa que terá a retribuição com a satisfação dos metalúrgicos, com mais produtividade e qualidade no trabalho realizado.

“Isto, na verdade, é um investimento”, finalizou.

“O restaurante melhorou nossa qualidade de vida. Nos sentimos melhor e mais dispostos. É uma conquista que não tem preço”.
Fábio Augusto Ribeiro, há seis anos no Laboratório

“Usei marmita por três anos. No primeiro dia aqui já senti a diferença de poder comer no local de trabalho”.
Kesley dos Santos, há uma semana na Ferramentaria

“Tomo duas conduções só para vir e é difícil carregar marmita. Agora facilitou muito, inclusive financeiramente”.
Eduardo José Silva, há dois anos na Ferramentaria

Da Redação