Retrospectiva 2022: Mensagens dos coordenadores
Confira as mensagens dos coordenadores das regionais São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra e das montadoras da categoria.
“2022 foi mais um ano muito difícil na vida de todos nós. Desde a reforma Trabalhista em 2017, tivemos que redobrar esforços para garantir direitos por meio das Convenções ou acordos coletivos. A falta de investimentos na indústria, por parte do governo, foi mais um fator que fez com que o desemprego chegasse ao triste patamar atual. Mas resistimos, persistimos e lutamos com muita garra dentro e fora das fábricas. Nas urnas, vencemos o negacionismo, o ódio e conseguimos eleger Lula que traz a esperança de dias melhores para todos os trabalhadores e trabalhadoras do nosso país”. Genildo Dias Pereira, o Gaúcho – coordenador de São Bernardo.
“Este foi um ano muito semelhante aos últimos, em que a classe trabalhadora sofreu diversos ataques aos seus direitos. O Sindicato garantiu esses direitos por meio das negociações e conseguiu corrigir os salários para quase toda a base. Também foi um ano de esperança que garantiu a eleição de Lula. Começaremos 2023 com um governo que tem essa sensibilidade, que pensa no ser humano com carinho e respeito. Que seja um ano próspero de avanços para a classe trabalhadora, com políticas para indústria, geração de emprego e distribuição de renda”. Antonio Claudiano, o Da Lua – coordenador da Regional Diadema.
“A palavra para 2022 é resistência e para 2023 é esperança. Conseguimos resistir aos ataques à classe trabalhadora, aos movimentos e à população mais pobre deste país. Agora, depois de tudo que passamos, temos esperança de um país melhor em todos os sentidos. Claro, como representante dos metalúrgicos, queremos um país melhor para a indústria metalúrgica, mas também para os trabalhadores de todas as categorias. Os quatro últimos anos foram de muita resistência e estamos todos de parabéns pelo resultado que conseguimos”. Marcos Paulo Lourenço, o Marquinhos – coordenador da Regional Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
“Este foi um ano difícil por conta ainda da pandemia, guerra, falta de semicondutores e falta de políticas para indústria e geração de emprego. Aqui na Volks uma atividade marcante foi a vinda do Lula no pátio da fábrica para fazer a arrancada da vitória. Agora precisamos pensar na retomada da produção, do emprego, criar uma agenda de oportunidades com mecanismos de proteção para os trabalhadores. Um recado para a categoria é ter esperança, é ter uma agenda de governo voltada para o povo, uma agenda que pense em ter política de estado em todos os setores”. José Roberto Nogueira da Silva, o Bigodinho – coordenador-geral da representação na Volks.
“Na Mercedes, 2022 começou com expectativa de produção alta, mas enfrentamos falta de componentes e de peças. Depois veio o plano de transformação, terceirização que foi uma bomba para nós. Tivemos que ir até a Alemanha negociar o futuro da planta. Por falar expectativas, foi um ano que nos uniu ainda mais para a eleição de Lula. A palavra que temos para 2023 é esperançar para o povo voltar a sorrir novamente. Um ano com políticas industriais, política de cotas, um país mais justo, com mais oportunidades e igualdade para todo o povo brasileiro”. Sandro Vitoriano – coordenador da representação na Mercedes.
“Este foi um ano muito difícil, com a grande crise econômica, inflação, aumento do desemprego, muitos desalentados e a total ausência de políticas do governo federal que contribuiu para esse cenário. Nós, Metalúrgicos do ABC, através de bons acordos coletivos, conseguimos minimizar o impacto da crise. Com o final do ano, chega também ao fim esse desastroso governo de extrema direita e, a partir de janeiro de 2023, teremos a volta de um governo progressista com a esperança de melhora significativa na economia com oportunidades no mercado de trabalho para todos”. Francisco Souza dos Santos, o Maicon – coordenador da representação na Scania.