Retrospectivas 2019: depoimentos dos coordenadores do Sindicato
“O último período foi de muitos ataques e maldades contra a classe trabalhadora. Já está mais do que na hora de o povo ter uma tomada de consciência e se levantar contra as atrocidades contra o conjunto da classe trabalhadora. Não podemos perder a esperança nem a vontade de lutar”, Claudionor Vieira do Nascimento, coordenador da Regional Diadema.
“Diante das incertezas que o país vive, empresas fecharam as portas e tivemos vitórias, por exemplo, na Dura Automotive, que queria levar sua produção para o México. Com luta, conseguimos essa vitória, que ficará marcada em nossas vidas e na do Sindicato”, Marcos Paulo Lourenço, o Marquinhos, coordenador da Regional Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
“Apesar de todo esforço e luta, 2019 ficará marcado pela entrega do patrimônio público, falta de investimentos na indústria, alto desemprego e fim da aposentadoria. Em 2020 voltaremos com mais energia e disposição de luta em defesa de um Brasil melhor e mais digno para a classe trabalhadora”, Genildo Dias Pereira, o Gaúcho, coordenador de São Bernardo.
“Começamos o ano com uma série de assembleias internas, até que a Ford anunciou o fim das operações. A luta foi longa para tentar reverter a decisão. Fizemos a negociação de PDV. Na nossa história, a unidade sempre foi importante, com todos os trabalhadores vindo juntos”, José Quixabeira de Anchieta, o Paraíba, coordenador da representação na Ford.
“Sigamos para 2020 sem arrependimentos e com a certeza de que estivemos e continuaremos juntos do lado certo da história. Por mais igualdade, diversidade e respeito, sempre juntos, sempre unidos na luta. Feliz Natal e um ano novo repleto de realizações para todos e todas”, Regis Guedes, coordenador geral da representação na Scania.
“Em 2019 tivemos toda oportunidade de entender que nós trabalhadores não fazemos parte do projeto de sociedade vigente com o atual governo. Já em 2020, precisaremos transformar esse entendimento em ações que posicionem os trabalhadores na condição de administrar o nosso país”, Ângelo Máximo de Oliveira Pinho, o Max, coordenador do CSE na Mercedes.
“Diante desse governo que o tempo todo ataca o direito dos trabalhadores, que em 2020 nossa luta seja a resistência e a esperança para retomarmos um projeto de país que coloque os trabalhadores no centro das prioridades, por um país mais justo de viver e que pense nas futuras gerações”, Wagner Lima, coordenador geral da representação na Volks.