Rio de Janeiro: Gatas pioraram caos na saúde
O caos na saúde pública no Rio de Janeiro tem participação das cooperativas fraudulentas de trabalho.
“O prefeito César Maia deixou de contratar profissionais aprovados em concursos para, comodamente, trabalhar com as cooperativas “, disse o presidente do Conselho Distrital de Saúde da Zona Oeste, Adelson Alípio.
A presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio, Márcia Rosa de Araújo, lembra que as cooperativas foram contratadas em caráter emergencial, mas já prestam serviço para o município há mais de seis anos, com cerca de 1.800 trabalhadores.
Além do mais, os problemas apresentados após a intervenção federal não se concentram apenas nos hospitais, mas também nos 102 postos de saúde da cidade.
Em vários deles, os trabalhadores (a maioria contratados por cooperativas) estão em greve por causa do atraso no salário. Aliado a isso, os postos também apresentam problemas no atendimento como falta de estrutura, de profissionais, remédios e equipamentos.
Com o abandono, afirma Adelson Alípio, os pacientes deixaram de procurar os postos e foram aos grandes hospitais, agravando ainda mais a situação.