Saiba mais – Pela não-violência
Hoje, 25 de novembro, é o Dia Internacional de Combate a Violência Contra a Mulher. Esta data foi escolhida para lembrar as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), brutalmente assassinadas na República Dominicana durante o regime do ditador Trujillo, em 1960.
Se recuperarmos historicamente, teremos diversos outros acontecimentos bárbaros vividos por mulheres em todo o mundo, cujas marcas são a tortura, a violência sexual e o assassinato.
A violência contra as mulheres não está localizada apenas nas guerras ou nas ditaduras, ela também está presente no cotidiano de muitas delas.
A violência doméstica, seja ela física ou psicológica, sofrida por mulheres dentro de suas casas, têm muitas vezes o próprio marido como agressor. Várias pesquisas indicam que as crianças que crescem em meio à violência, tendem a ter comportamentos violentos quando adultos.
Considerando que a violência contra as mulheres realimenta a violência na sociedade, o governo federal, por meio da secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, elaborou o 2º Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, resultado da mobilização de quase 200 mil brasileiras que participaram de sua construção a partir de Conferências. Onze eixos foram trabalhados.
Entre eles estão:
Ampliar e aperfeiçoar a Rede de Atendimento às mulheres em situação de violência;
Garantir a implementação da Lei Maria da Penha e demais normas jurídicas nacionais e internacionais;
Promover ações de prevenção a todas as formas de violência contra as mulheres nos espaços público e privado.
A implantação destas ações irá depender do envolvimento dos municípios e dos Estados. Para que isso ocorra é preciso que cada um de nós, homens e mulheres, também assumam esta luta contra a violência e pela igualdade. Nós, do Sindicato temos um coletivo que discute e organiza esta luta pela igualdade nas relações de gênero. Participemos!
Departamento de Formação