Salário da indústria sobe 7,9% em um ano, segundo IBGE
Os Estados de São Paulo (2,6%), Minas Gerais (5,2%) e Rio Grande do Sul (3,3%) exerceram as pressões mais significativas no resultado geral
A folha de pagamento real da indústria registrou resultados positivos em todas as bases de comparação em setembro, segundo divulgou nesta segunda-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Houve alta de 2,7% ante agosto; de 7,9% ante setembro do ano passado e aumento acumulado de 6,8% no ano e de 6,7% em 12 meses. O índice de média móvel trimestral da folha de pagamento real registrou aumento de 1,3% no trimestre encerrado em agosto ante o terminado em setembro.
Já o emprego industriaL registrou alta de 0,1% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal. Na comparação com setembro do ano passado, houve aumento de 2,2%. O índice de média móvel trimestral da ocupação na indústria, considerado o principal indicador de tendência, registrou alta de 1,1% no trimestre encerrado em setembro ante o terminado em agosto. No ano, o emprego industrial acumula alta de 2,7% e em 12 meses, de 2,9%.
Entre os 18 setores pesquisados, o valor da folha de pagamento real aumentou em 13, com os impactos positivos mais importantes vindos de meios de transporte (16,0%), máquinas e equipamentos (12,4%), metalurgia básica (19,3%), produtos de minerais não-metálicos (20,7%) e produtos de metal (13,3%). Em sentido oposto, os principais recuos vieram de papel e gráfica (-2,3%) e têxtil (-2,7%).
O emprego industrial aumentou em 12 dos 14 locais investigados pelo IBGE em setembro, na comparação com igual mês do ano passado. Os Estados de São Paulo (2,6%), Minas Gerais (5,2%) e Rio Grande do Sul (3,3%) exerceram as pressões mais significativas no resultado geral. Por outro lado, Santa Catarina (-1,9%) e Paraná (-0,3%) foram as influências negativas na ocupação do setor.
Em nível nacional, as atividades que foram destaque no crescimento do emprego em setembro foram máquinas e equipamentos (10,2%), meios de transporte (8,2%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (10,2%), produtos de minerais não-metálicos (8,1%) e alimentos e bebidas (1,9%). As principais quedas foram apuradas em vestuário (-7,1%), madeira (-11,3%) e têxtil (-6,5%).
Agência Brasil