São Bernardo garante a construção de mais cinco Unidades de Pronto Atendimento

A previsão é de que a construção seja finalizada em três meses. O investimento total da obra é de cerca de R$ 5,1 milhões, recursos custeados pela Prefeitura e Ministério da Saúde

A Prefeitura de São Bernardo do Campo, por meio da Secretaria de Saúde, conseguiu garantir a construção de mais cinco Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em 2010, juntamente com o Ministério da Saúde. Nesta sexta-feira (23), o prefeito Luiz Marinho visitou as obras da UPA da Vila São Pedro, localizada na Alameda Dom Pedro de Alcântara, que será a primeira a ser implantada na cidade. A previsão é de que a construção seja finalizada em três meses. O investimento total da obra é de cerca de R$ 5,1 milhões, recursos custeados pela Prefeitura e Ministério da Saúde.

Ao todo o município contará com nove unidades que têm previsão para ficarem prontas em 2011. Neste ano, terão início a construção de mais três UPAs: Vila União, Pronto Socorro Central e Silvina. A Prefeitura já recebeu 10% dos recursos do governo federal para iniciar as obras.

O secretário de Saúde, Arthur Chioro, explica que a Vila São Pedro é o primeiro local a receber a UPA pela carência de atendimento médico a aproximadamente 70 mil pessoas. “Vai ser importantíssimo o impacto para desafogar o PS Central dos atendimentos de pequenas e médias urgências. Gradativamente, o PS Central ficará apenas com os casos mais graves”.

A unidade com 1.200 metros quadrados será toda informatizada e terá atendimento 24 horas para pequenas e médias emergências. Os pacientes com problemas mais graves poderão ficar em dois leitos disponíveis, até que sejam removidos com segurança para um hospital.

Com capacidade para atender cerca de 450 pacientes por dia, a unidade contará com clínica médica, pediatria, laboratório de análises, serviço de raio-X, sala de medicação e nebulização, leito de observação para crianças e adultos, ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), além de farmácia 24 horas que terá medicamentos gratuitos para os pacientes atendidos no local.

Um outro diferencial será o atendimento com acolhimento e classificação de risco – que prioriza a gravidade do caso e não a ordem de chegada – identificando e suprindo as necessidades dos usuários. O custeio por mês da unidade a partir do início do funcionamento é de R$ 450 mil por unidade, sendo que a Prefeitura arcará com R$ 275 mil e R$ 175 mil virá do Ministério da Saúde.

Da Prefeitura de São Bernardo do Campo