São Bernardo receberá R$ 16,4 milhões para construção de quatro postos de Pronto Atendimento
Unidades de Saúde começam a ser construídas em setembro; até o fim de 2010, cidade contará com nove postos
A Prefeitura de São Bernardo do Campo inicia em setembro a construção de quatro Unidades de Pronto Atendimento 24h (UPAs) no Jardim Silvina, Vila União, Vila São Pedro e Centro. Para as obras, a cidade receberá do governo federal um total de R$ 16,4 milhões, sendo R$ 8 milhões para o investimento inicial e mais R$ 8,4 milhões para o custeio anual dos quatro postos de Saúde. A decisão foi aprovada pelo Ministério da Saúde em julho com publicação no Diário Oficial da União.
O secretário de Saúde de São Bernardo, Arthur Chioro, disse que o processo licitatório já está em andamento para a implantação das UPAs da Vila União, Vila São Pedro e Central (ao lado do PS Central), que estão com sua construção prevista para ser iniciada em setembro. Já as obras da unidade do Jardim Silvina ainda não têm data de início mas coemçarão ainda este ano.
Neste momento, o município está pleiteando com o Ministério da Saúde mais cinco UPAs para 2010, totalizando nove unidades. Com isso, São Bernardo do Campo passará a contar com o maior número de Unidades de Pronto Atendimento 24h do Estado de São Paulo. “Considerando que cada UPA tem capacidade para atender uma região com 100 mil habitantes, em média, a cidade ficará totalmente coberta pelo serviço”, afirmou Chioro.
Outro detalhe importante é que com a instalação das novas unidades, a Prefeitura passará a contar com outras três bases do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) descentralizadas, uma vez que cada UPA terá uma base do serviço de ambulância ainda este ano.
Investimento – O custo total para a implementação das unidades é de R$ 15,6 milhões (R$ 3,9 milhões cada), que inclui os serviços de engenharia, construção, instalação, projeto arquitetônico, móveis e equipamentos, já o custeio mensal é de R$ 450 mil por unidade. Desse total, a Prefeitura de São Bernardo arcará com R$ 7,6 milhões (R$ 1,9 milhão por unidade) para o investimento inicial, e R$ 275 mil para o custeio mensal de cada UPA.
Até agora, o município contava com oito pronto-socorros periféricos que são totalmente custeados com recursos da Prefeitura. “Esta é uma situação inaceitável, uma vez que a Prefeitura era obrigada a arcar com os custos isoladamente. Com as UPAs, passamos a partilhar esses recursos com o governo federal”, enfatiza o secretário de Saúde.
Chioro afirmou ainda que o projeto do Ministério da Saúde prevê que os governos estaduais deveriam arcar com 25% dos custos. “Infelizmente, o Estado não vai priorizar a política de urgência e emergência e os municípios continuarão arcando com a maior parte da conta. De qualquer maneira, o investimento feito pelo governo federal e a parceria no custeio mensal com os recursos sendo transferidos fundo a fundo de forma regular, automática e permanente, é um avanço considerável, em particular porque a área de urgência e emergência sempre foi negligenciada pelos governos anteriores”, concluiu.
Da Prefeitura de São Bernardo