São Paulo amplia benefícios a proprietários de carros elétricos

Desde 2014 quem compra veículo eletrificado e o emplaca na cidade de São Paulo pode solicitar a devolução de 50% do valor pago como imposto, limitado a um teto. Até 2021 havia, também, limite de preço do 0 KM para conceder o acesso ao benefício, que poderia custar até R$ 150 mil. Mas, agora, a fim de estimular a aquisição de modelos híbridos, elétricos e movidos a células de hidrogênio, será possível gerar ressarcimento para modelo de qualquer valor e optar por abater o crédito do IPVA também no devido a título de IPTU.

Segundo o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, será sancionada alteração na lei 17 mil 563, de 8 de junho de 2021, que permitirá essa alternativa: “Por exemplo: se o IPVA custar R$ 7 mil a nossa cota-parte será de 50%, neste caso, R$ 3,5 mil. E a devolução ao proprietário será limitada ao valor de R$ 3 mil 292 [correspondente a 103 Ufesps]. Basta que ele indique uma conta corrente ou opte por usar o crédito para abater o valor no débito do IPTU.”

As propostas são de autoria dos vereadores Rodrigo Goulart e Antônio Donato, que propuseram a retirada do limite do valor de aquisição do carro no ano passado e, neste ano, sugeriram a atualização da legislação para que o crédito possa ser abatido no IPTU. Goulart disse que assim que aprovada a lei já começa a valer.

O vice-presidente da ABVE, Associação Brasileira do Veículo Elétrico, Thiago Sugahara, complementou que, até então, praticamente todos os veículos eletrificados disponíveis no Brasil ficavam fora do teto de R$ 150 mil. Neste ano é que começaram a surgir opções de modelos abaixo desse valor, caso do Caoa Chery iCar, vendido por R$ 144 mil 990, que ocupa o posto de carro elétrico mais barato do Brasil, anteriormente pertencente ao Renault Kwid E-tech, que custa R$ 146 mil 990.

Da AutoData