Saúde e previdência deram prosseguimento aos debates do último dia


Alexandre Padilha foi um dos convidados da mesa. Fotos: Rossana Lana / SMABC

O ministro da saúde, Alexandre Padilha, destacou a importância em aperfeiçoar um dos maiores sistemas público e gratuito de saúde do mundo, o SUS (Sistema Único de Saúde), durante os debates da mesa sobre Saúde Pública e Previdência Social no Brasil, que deu sequência ao último dia da plenária final do 7º Congresso dos Metalúrgicos do ABC, neste sábado, no Pavilhão Vera Cruz, em São Bernardo. 

Na sua fala, o ministro fez um histórico do SUS, desde a sua criação, na assembleia constituinte em 1988, até hoje, em que o sistema possui o maior programa de vacinação gratuita do mundo, é referência internacional no tratamento de pessoas com AIDS e atende milhões de pessoas no programa de saúde da família. 

“Somos o único país com mais de 100 milhões de habitantes que assumiu o desafio de dar saúde pública e gratuita para todos os seus habitantes”, afirmou Alexandre Padilha. 

Ele pediu a participação dos trabalhadores e movimentos sociais no programa do ministério que incentiva a qualidade no atendimento nos hospitais públicos, fiscalizando e conversando com o poder público ou na internet, avaliando os serviços de saúde. 

Outro projeto destacado foi o da portabilidade dos planos de saúde, que permitirá a quem se aposente que mantenha o plano de saúde que adquiriu durante todo o tempo de serviço, mesmo mudando a operadora do plano. 


Eliane Schimidt, superintendente do INSS em Santa Catarina

A superintendente do INSS em Santa Catarina, Eliane Schimidt, fez um panorama da previdência no País e afirmou o sistema saiu da estagnação dos tempos de FHC e passou a ser superavitário nos governos Lula e Dilma. 

“Ainda temos muitos desafios a enfrentar, como o fator previdenciário. Mas saímos de um patamar catastrófico dos anos 90 e acabamos com a tese defendida pela direita de que a previdência tnha que ser privatizada”, disse. “A agenda de retirar direitos não é a agenda da presidenta Dilma”, completou.

Da Redação