“Se enganam aqueles que pensam que eu só posso ajudar o Brasil se for ministro”

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a escalada do ódio que está acontecendo no Brasil e o pedido de impeachment durante ato dos Sindicalistas em Defesa da Democracia e dos Direitos Sociais, realizado ontem na Casa de Portugal, em São Paulo.
“Não vamos aceitar golpe neste País. Não existe nenhuma razão para o impeachment no Brasil”, afirmou.
Para Lula, o ódio que vem sendo destilado por setores do País nada tem a ver com o povo alegre e otimista que é o brasileiro.
“Antigamente, eu ia a um jogo de futebol com a camisa do Corinthians, o meu amigo com a do Palmeiras, o outro com a do Santos e ninguém brigava. Que babaquice é essa, agora?”, indagou.
“Sabemos que quem está criando o ódio não é nenhuma dona de casa, nenhum metalúrgico ou químico ou gráfico. Não é nenhum trabalhador”, continuou.
Ele se disse enojado com a divulgação de conversas particulares pela imprensa comercial e indignado com a condução coercitiva da Polícia Federal.
“O Moro poderia ter me ligado, se quisesse que fosse prestar um depoimento, eu iria”, declarou o ex-presidente.
Segundo ele, a sua ida para o governo, como ministro chefe da Casa Civil, foi condicionada às mudanças na condução da política econômica.
“Se enganam aqueles que pensam que eu só posso ajudar o Brasil se for ministro”, finalizou.
Participaram do ato, representantes da CUT, Força Sindical, Nova Central Sindical, UGT, CTB, CSB e Intersindical.

(Foto: Ricardo Stuckert)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a escalada do ódio que está acontecendo no Brasil e o pedido de impeachment durante ato dos Sindicalistas em Defesa da Democracia e dos Direitos Sociais, realizado ontem na Casa de Portugal, em São Paulo.

“Não vamos aceitar golpe neste País. Não existe nenhuma razão para o impeachment no Brasil”, afirmou.

Para Lula, o ódio que vem sendo destilado por setores do País nada tem a ver com o povo alegre e otimista que é o brasileiro.

“Antigamente, eu ia a um jogo de futebol com a camisa do Corinthians, o meu amigo com a do Palmeiras, o outro com a do Santos e ninguém brigava. Que babaquice é essa, agora?”, indagou.

“Sabemos que quem está criando o ódio não é nenhuma dona de casa, nenhum metalúrgico ou químico ou gráfico. Não é nenhum trabalhador”, continuou.

Ele se disse enojado com a divulgação de conversas particulares pela imprensa comercial e indignado com a condução coercitiva da Polícia Federal.

“O Moro poderia ter me ligado, se quisesse que fosse prestar um depoimento, eu iria”, declarou o ex-presidente.

Segundo ele, a sua ida para o governo, como ministro chefe da Casa Civil, foi condicionada às mudanças na condução da política econômica.

“Se enganam aqueles que pensam que eu só posso ajudar o Brasil se for ministro”, finalizou.

Participaram do ato, representantes da CUT, Força Sindical, Nova Central Sindical, UGT, CTB, CSB e Intersindical.

Da Redação