Se precisar, vamos à luta
Recado foi do pessoal na Kostal em assembleia de mobilização da campanha salarial ontem.
Pessoal na Kostal mostra disposição de luta
Os trabalhadores na Kostal, de São Bernardo, aprovaram ontem por unanimidade a disposição de lutar e conquistar um bom acordo de campanha salarial, inclusive promovendo ações de pressão se houver necessidade.
Sem um bom reajuste salarial eles vão para a guerra, de acordo com a vontade demonstrada durante a assembleia realizada pela manhã.
Moisés Selerges, coordenador
de base em São Bernardo, lembrou que os patrões colocam dificuldades em todas as situações para não enfiar a mão no bolso.
“Quando tem crise eles alegam que não é o momento de aumentar salários. Quando não tem eles dizem que precisam reduzir custos para não perder competitividade. De qualquer forma, só com luta vamos fazer um bom acordo”, afirmou.
Para ele, os trabalhadores não podem abrir mão da reposição da inflação e do aumento real, além de garantir na convenção a inclusão da cláusula da licença maternidade de 180 dias, que já foi conquistada na Kostal.
Ana Nice, da Comissão de Mulheres do Sindicato, disse na assembleia que o acordo instituindo os 180 dias na Kostal estimulou outras empresas a fazerem o mesmo. “Essa é uma das maneiras de a gente avançar nas conquistas”, afirmou.