Segunda rodada de negociação com Estamparia e G8 não tem avanços

Seguem as rodadas de negociação da Campanha Salarial 2016 com as ban­cadas patronais. Ontem, os representantes da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT, a FEM-CUT, se reu­niram com a Estamparia e o Grupo 8. Na parte da manhã, a reunião com a Estamparia mais uma vez foi difícil e não avançou.

“A bancada patronal quer impor uma pauta de retro­cessos. Já os trabalhadores, uma pauta humanitária, com cláusulas sociais que não têm custo para a empresa, mas, mesmo assim, os patrões não querem aceitar”, relatou o presidente da FEM-CUT, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão.

Estamparia

(Foto: Edu Guimarães)

Grupo 8

(Foto: Edu Guimarães)

Na mesa da tarde com o G8 não houve resistência, mas também nenhum avanço. Os empresários não apresenta­ram propostas desta vez e se comprometeram a trazer sugestões para serem debati­das na próxima reunião, a ser realizada no dia 23 deste mês.

“Vamos precisar de muita mobilização da categoria para avançar nas cláusulas sociais e econômicas e não permitir retrocessos ou a perda de direitos, como querem os re­presentantes da Estamparia”, reforçou Luizão.

A Campanha Salarial 2016 tem como tema “Sem pato, sem golpe, por mais empre-gos e direitos”. A pauta tem cinco itens principais: não à terceirização e à perda de direitos; estabilidade e geração de empregos; reposição inte­gral da inflação mais aumento real, valorização dos pisos e jornada semanal de 40 horas.

A data-base é 1º de se­tembro e estão em campanha 202.213 trabalhadores na base da FEM-CUT no Estado de São Paulo.

Da Redação