Segundo estudo, um a cada sete norte-americanos vive na pobreza
A despeito da promessa do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de lutar para resolver o problema da pobreza no país, os números sobre a questão refletem um aumento recorde no ano de 2009, quando o número de pobres em idade de trabalho se aproximam dos níveis da década de 1960.
Os números do censo americano de 2009, que serão divulgados na próxima semana, deverão mostrar um aumento significativo da pobreza entre cidadãos americanos, em valores que ultrapassam os 15%, de acordo com dados divulgados pela agência AP.
Isso significa que cerca de 45 milhões de pessoas nos Estados Unidos, ou uma em cada sete, ficaram mais pobres no último ano, de acordo com o estudo censitário.
Confirmando-se esses números, os Estados Unidos verão o maior aumento em um só ano da taxa de pobreza desde que o governo começou a calcular os dados a respeito, em 1959.
A última alta acentuada foi na década de 1980, quando a taxa pulou de 1,3 pontos para 13% durante a crise da energia.
Especialistas dizem que as taxas para os pobres em idade de trabalho estão se aproximando dos níveis dos anos 1960, que conduziram a programas de erradicação da pobreza na época.
O aumento é visto como muito ruim para ao atual momento do presidente Obama, que está somente a sete semanas das eleições para o congresso do país.
Analistas apontam que os democratas terão de realizar uma dura batalha para persuadir os eleitores a mantê-los no poder.
Do Vermelho, com agências