Sem chips, montadoras temem perder produção por regra de emissão

O Proconve L7 está chegando aí e, com ele, limitações nas emissões de poluentes impostas aos carros fabricados no Brasil. Para algumas montadoras, no entanto, o relógio começa a girar. O motivo é que a partir de janeiro, os carros produzidos precisam atender as novas normas de emissão do L7, porém, muitos fabricantes ainda estão com carros parados na linha de montagem ou nos pátios por falta de chips.

Estes ainda estão no padrão atual, sendo programados para serem feitos até o final de dezembro. Contudo, se os semicondutores não chegarem a tempo, a produção terá de ser recomeçada em janeiro, mas não poderão ser comercializadas. Diante disso, algumas montadoras estão pedindo que o governo adie a entrada em vigor do Proconve L7 para poderem completar a produção parada nos três meses iniciais de 2022.

A Anfavea diz que vem alertando o governo federal há meses sobre o problema e fala que as montadoras é que estão negociando com Brasília, pois, cada uma possui uma situação diferente. De fato, a escassez não atinge a todos, porém, a Anfavea tem maior poder para negociar diretamente com o governo.

Diante da situação atual, se nada mudar, “milhares de carros” poderão ser finalizados em 2022 e não poderão seguir para as revendas. Mesmo que a exportação seja um pensamento válido nessa hora, os carros em questão foram montados para o mercado interno, atendendo as regulamentações nacionais.

Do Notícias Automotivas