Sem proposta a gente não para…

de lutar! assembleia hoje.

Todos à sede do sindicato, em são bernardo, às 18 horas. COMPAREÇA!

Os protestos de ontem contra os grupos patronais que não apresentaram proposta com aumento real envolveram cerca de 4 mil metalúrgicos de nove fábricas da base.

Em São Bernardo, participaram das manifestações 3 mil trabalhadores na Toledo e na Kostal, pela manhã, e na Sachs, à tarde.

“A companheirada deixou claro que quer um acordo decente, senão vai cruzar os braços por tempo indeterminado”, disse Juarez Barros, o Buda, diretor do Sindicato.

A Toledo ficou parada das 8h às 10h, a Kostal das 6h às 8h e a Sachs das 16h às 18h.

“Os trabalhadores estão com muita disposição de luta e assumiram o compromisso de participar em peso da assembleia decisiva”, comentou Moisés Selerges, coordenador de base de São Bernardo.


Trabalhadores na Sachs protestaram na tarde de ontem

Braços cruzados
Em Ribeirão Pires, o ato de ontem ficou à cargo do pessoal na Faparmas, que cruzou os braços até às 9h. “Eles não abrem mão do aumento real”, afirmou Nelsi Rodrigues da Silva, o Morcegão, coordenador de Ribeirão Pires. O dirigente comentou que os trabalhadores estão bastante animados. “Se necessário, estão dispostos a parar”, avisou.

Em Diadema, os 650 companheiros na Delta, Legas e Brasmeck ficaram parados, ontem, das 7h às 9h20, enquanto os trabalhadores na Polistampo cruzaram os braços das 16h às 18h. “A disposição era parar o dia inteiro, mas o encaminhamento foi o de voltar ao trabalho e participar da assembleia de hoje para saber se os patrões farão ou não proposta”, comentou David de Carvalho, coordenador de Diadema.

Ele disse que a produção nessas empresas, amanhã, vai depender do resultado da assembleia
de hoje. “Pode ser que os trabalhadores tenham um final de semana prolongado, de três dias”, concluiu.


Metalúrgicos na Toledo pararam até às 10h