Seminário debate desafios do transporte de carga no Brasil
Rafael destacou o novo Regime Automotivo, o Inovar-Auto, como exemplo de política de desenvolvimento
Na última sexta-feira, 22, a CUT e o Movimento Nacional União Brasil Caminhoneiro (MUBC) realizaram o 1º Seminário Nacional de Transporte de Carga – Desafios para o desenvolvimento e para condições dignas de trabalho.
Durante o encontro, o presidente do Sindicato, Rafael Marques, falou sobre a importância do novo Regime Automotivo, o Inovar-Auto, como exemplo de política de incentivos ao desenvolvimento da indústria.
“O Brasil vive um momento importante por conta do Plano Brasil Maior e do Inovar-Auto”, lembrou.
“A estas políticas de estímulo pode-se juntar agora o Programa Nacional de Renovação da Frota de caminhões”, prosseguiu.
“Se a política de renovação da frota fosse adotada em todo território nacional, teríamos mais segurança e mais eficiência energética”, defendeu Rafael.
Dados da Anfavea (sindicato das montadoras) e da Polícia Rodoviária mostram que apesar da frota de caminhões com mais de 30 anos representarem 7% do total de veículos pesados em circulação, eles aparecem em 25% dos acidentes envolvendo caminhões.
“Essa é a prova que a permanência destes veículos com mais de três décadas de uso reduz em muito a segurança de todos que circulam pelas vias brasileiras”, disse Rafael.
Eficiência energética
Além de colocar em risco a vida dos caminhoneiros e dos demais usuários do sistema viário no Brasil, os caminhões com mais de 30 anos são 95% mais poluentes que os atuais modelos produzidos no País.
“Os motores desenvolvidos atualmente contam com tecnologia avançada, consomem menos combustíveis e emitem muito menos partículas tóxicas na atmosfera”, defendeu o presidente do Sindicato.
Proposta para renovação da frota é entregue em Brasília
O presidente do Sindicato, Rafael Marques, participou da entrega de uma proposta para o Programa Nacional de Renovação da Frota de Caminhões, ontem em Brasília.
A proposta unificada foi elaborada pelo Sindicato e outras nove entidades do setor, como sugestão de política a ser implementada pelo governo federal.
Da Redação