Senador investiga possível vínculo de montadoras dos EUA com trabalho forçado na China

Lei proíbe importação de materiais fabricados em Xinjiang, onde há denúncias de más condições de trabalho

O senador Ron Wyden pressionou as montadoras como Tesla e General Motors. Ele quer que as marcas obtenham mais informações sobre suas cadeias de suprimentos em meio a preocupações do governo dos EUA com trabalho forçado na China.

O parlamentar enviou uma carta às montadoras e aos seus principais fornecedores onde questiona as ações das empresas para garantir que nenhum dos materiais em seus carros seja oriundo de Xinjiang. A região da China é o foco de denúncias, por parte dos EUA e de outros países, da existência de minorias étnicas em programas de emprego em más condições.

Uma lei aprovada no fim de 2021 proíbe a importação de materiais fabricados na região, mesmo que parcialmente. Segundo a imprensa dos EUA, na carta o senador também perguntou se as montadoras têm uma lista de nomes em língua estrangeira de fornecedores. Wyden investiga os nomes dos cinco maiores fornecedores de nível 1 –  que fornecem peças diretamente para as empresas.

“As informações que aprendi nos estágios iniciais da investigação do Comitê levantam sérias questões sobre a capacidade dos fornecedores de nível 1 de garantir que os subfornecedores não dependam de trabalho forçado”, escreveu Wyden às empresas.

Do Automotive Business