Servidores estaduais: CUT critica reajuste de Alckmin
O pacote de reajuste salarial aos servidores públicos estaduais revelado segunda-feira pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) não cobre sequer a inflação do período e não resolverá a situação da categoria, acusou ontem a CUT-São Paulo.
A Central denunciou que o anúncio foi feito de forma autoritária e sem respeitar a reivindicação de instalar uma mesa permanente de negociação entre o funcionalismo, a Central e o próprio governo
Pelo pacote, que só entra em vigor em setembro, os reajustes variam de 5% a 14% e mudam o piso do funcionalismo, que passa de R$ 400 para R$ 470,00. Ou seja, não corresponde sequer a dois salários mínimos. Além disso, deixa de fora os trabalhadores na Febem, no Judiciário e nas universidades paulistas.
Na avaliação da CUT-SP, ocorreu um arrocho ainda maior do salário dos servidores paulistas, já que a maior parte da categoria está há oito anos sem reajuste salarial, apesar do governo ter condições de melhorar os vencimentos.