Setembro amarelo suicídio infanto juvenil recado aos pais

O comportamento suicida em crianças, principalmente em adolescentes, é um fenômeno que alcança cada vez maior posição de destaque.

Foto: Divulgação

Profissionais da saúde e educação que trabalham com crianças e adolescentes tentam entender melhor como prevenir, ou reduzir o impacto das ideações suicidas – pensamentos e planos sobre suicídio.

Acontecimentos estressantes podem desencadear o suicídio em crianças ou adolescentes com um distúrbio como a depressão. Entre os sinais e sintomas mais comuns da depressão infantil, estão a dor de cabeça e abdominal, fadiga, tontura, dificuldade de concentração, ansiedade, medos irracionais, agitação motora, irritabilidade, falta de apetite, alterações do sono, diminuição do peso corporal, urinar ou evacuar na própria roupa, tristeza, isolamento social, perda do interesse e prazer pela escola e pelo brincar, pesadelos e terrores noturnos, ideias e planos suicidas, automutilações, entre outros.

Crianças e adolescentes podem se desesperar frente a situações amargurantes e existenciais e tomarem medidas de interrupção da vida. É de fundamental importância que pais e professores estejam atentos ao surgimento de sinais e sintomas citados acima e que conversem com seus filhos e alunos sobre sentimentos, angústias e outras questões que estejam interferindo na vida deles, a fim de que possam encaminhá-los aos profissionais especializados como psiquiatras, psicólogos, pediatras, neurologistas, entre outros. Cabe a esses profissionais firmar diagnóstico se esses pacientes são, de fato, portadores de depressão ou não. Afinal, uma criança ou adolescente sentir-se triste, solitário ou ficar irritado, não significa que tenha depressão.

Comente este artigo. Envie um e-mail para dstma@smabc.org.br

Departamento de Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente