Siamfesp e Siniem fecham acordo com a FEM/CUT de reposição da inflação
Depois que a categoria aprovou entrega do aviso de greve aos grupos que não fecharam acordo com a FEM/CUT (Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT) nas negociações de Campanha Salarial, alguns sindicatos patronais recuaram e apresentaram nova proposta.

É o caso do Siamfesp (Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos no Estado de São Paulo) e do Siniem (Sindicato Nacional da Indústria de Estamparia de Metais).
As duas bancadas chegaram à reposição da inflação, conforme o INPC de 10,42%, com aplicação nos salários retroativa a 1º de setembro, e renovação das cláusulas sociais vigentes por um ano.
O Siamfesp aceitou a inclusão da cláusula que dá preferência à contratação de trabalhadores vacinados contra a Covid-19, a partir de 1º de janeiro de 2022, e a cláusula de nacionalização de componentes com negociação permanente. Já o Siniem não aceitou a cláusula da vacinação nem a de nacionalização.
Impasse no G10
Conforme aprovado em assembleia geral da categoria, os Sindicatos patronais que compõem o G10, que não fecham acordo com a Federação há cinco anos, receberam aviso de greve na semana passada. A partir daí algumas empresas já começaram a procurar o Sindicato para negociar e as demais estão sendo notificadas. Assembleias estão sendo programadas para essas fábricas.
“Mais uma vez o grupo patronal do G10 demonstra o descaso com os trabalhadores e nem se quer apresenta proposta. Isso não é bom nem para os trabalhadores e nem para as empresas. Essa situação não pode continuar assim, temos que mudar isso. Os Metalúrgicos do ABC, assim como todos sindicatos filiados a FEM, não deixarão os trabalhadores na mão e mais uma vez já estão buscando acordos por empresa, garantindo os direitos dos trabalhadores e respaldando-os diante da política de retirada de direitos do governo federal”, destacou o secretário-geral da FEM/CUT, Ângelo Máximo de Oliveira Pinho, o Max.