Sindicalistas fecham texto com reivindicações na Rio+20

Cerca de 400 delegados de 56 países aprovaram nesta quinta-feira (14), na 2ª Assembleia Sindical sobre Trabalho e Meio Ambiente, no Rio de Janeiro, as reivindicações globais dos trabalhadores para serem incorporadas ao documento final da Rio+20.

Reunindo mais de 50 mil pessoas, a conferência organizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) deba­te, no Rio de Janeiro, metas de desenvolvimento sustentável para o mundo.

E leva este nome por acon­tecer exatamente duas décadas após a Eco-92, pri­meira cúpula mun­dial a discutir o meio ambiente, também realizada na capital carioca.

Ana Nice Martins de Carvalho, diretora executiva que fez parte da delegação dos metalúrgicos na Assembleia Sindical, destacou os principais eixos do debate que resultaram no documento com quase 20 pontos.

Entre eles está a cobrança de um imposto sobre transações financeiras entre países diferentes para financiar a luta contra a mudança climática e financiar o desenvolvimento.

“Países desenvolvidos especulam nas nações emergentes e levam seu dinheiro sem pagar qualquer tributo. Isso precisa acabar”, afirma Ana Nice.

Também foi debatido na assembleia medidas para impedir o dumping social, que acontece quando empresas se instalam em países onde não são cumpridos os direitos humanos para baixar o preço dos produtos.

“O documento destaca ainda que as mulheres precisam de oportunidades iguais aos homens e mecanismos de inserção no mercado de trabalho e na educação”.

Da Redação