Sindicalistas mortos: CUT exige punição para os criminosos
O presidente da CUT Estadual, Edílson de Paula Oliveira, acredita que o Ministério Público Estadual tem condições de esclarecer os assassinatos de dirigentes sindicais, tarefa que a polícia ainda não deu conta.
“Esses crimes não podem ficar impunes. Nem a sociedade e nem o movimento sindical suportam tanta violência”, disse ele, que na segunda-feira se reuniu com o procurador-geral de Justiça, Luiz Antonio Marrey, para pedir providências.
O procurador criou um grupo de trabalho formado por nove promotores para reunir as informações sobre os crimes que estão dispersas nas delegacias.
Para o presidente da CUT Estadual, a polícia tenta relacionar os assassinatos com questões pes-soais dos sindicalistas. “A polícia não pode ter lado”, avisou.
Edilson disse que a Secretaria da Segurança Pública não tem dado respostas para conter a violência, que aumenta em todos os setores sociais.
“Não podemos deixar que as mortes dos companheiros sindicalistas sejam esquecidas e fiquem impunes. Se precisar, vamos às ruas”, disse ele.