Sindicato acompanha a 47ª WorldSkills, maior competição de educação profissional do mundo, na França

O Brasil encerrou sua participação na segunda colocação no ranking de soma de pontos, atrás da China

Foto: Divulgação

Membro do Conselho da Executiva do Sindicato e do Sistema S no Senai, José Roberto Nogueira da Silva, o Bigodinho, participou na última semana da 47ª WorldSkills, maior competição de educação profissional do mundo, na cidade de Lyon, na França. O evento acontece a cada dois anos em diferentes cidades do mundo e, em 2024, contou com a participação de 1381 competidores de 69 países.

Apesar de não concordar com o modelo de competição entre os participantes – com uma série de tarefas de alto nível técnico e dentro de padrões internacionais –, Bigodinho contou que enxerga oportunidade e troca de conhecimento no ambiente. “É preciso estruturar no Brasil as escolas públicas, técnicas e institutos federais para dar condições para mais jovens participarem de competições como essa ou ter a mesma qualidade de ensino, com uma estrutura montada com grandes laboratórios e softwares avançados”.

Para o dirigente, mais importante que participar é o debate a ser feito com a sociedade sobre o tema, é ter o olhar para esse jovem que não tem a mesma oportunidade de entrar em uma instituição de ensino como a escola do Sistema S e foi preparada, pensada para o desenvolvimento da nossa indústria. “Muitos jovens acabam indo embora do país por falta de oportunidade. Temos que criar uma indústria forte, emprego de qualidade, com muito conhecimento, para que esse jovem trabalhador fique e ajude a desenvolver a nossa nação”.

O Brasil encerrou sua participação na 47ª WorldSkills com oito medalhas, sendo uma de ouro, quatro de prata e três de bronze, além de 27 medalhas de excelência, que reconhecem o desempenho acima da média. O país terminou na segunda colocação no ranking de soma de pontos, atrás da China.