Sindicato acompanha o 43º WorldSkills em São Paulo
O diretor de Organização do Sindicato, José Roberto Nogueira da Silva, o Bigodinho, na Escola Livre para Formação Integral “Dona Lindu”, na Regional Diadema
Os Metalúrgicos do ABC e a Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT, a CNMCUT, acompanharam em agosto o 43ª WorldSkills, a maior prova prática para estudantes da educação profissional e tecnológica do mundo. O evento aconteceu em São Paulo e é a primeira edição a ser realizado no Brasil e na América Latina.
Para o diretor de Organização do Sindicato, José Roberto Nogueira da Silva, o Bigodinho, participar desta atividade ajuda com o debate sobre formação profissional que é feito na Escola Livre para Formação Integral “Dona Lindu”, que possui convênio com o Senai e outras instituições
“Acompanhar o WorldSkills foi importante para ajudar na nossa atuação e qualificar nossa intervenção no debate sobre o formato de educação profissional que interessa aos trabalhadores”, avaliou Bigodinho que, com secretário de Política Sindical da CNMCUT, Loricardo de Oliveira, representam a CUT no Conselho do Senai.
Em abril, os dirigentes apresentaram proposta para discutir a grade curricular e o processo pedagógico dos cursos de educação profissional ofertados pela instituição.
Bigodinho lembrou que o Senai tem condições de dar maior suporte e capacitação aos trabalhadores na indústria de transformação e prepará-los para atuar em qualquer parte do mundo.
“Tivemos mais clareza para discutir mecanismos que garantam a permanência dos trabalhadores formados em nosso País. O resultado do WorldSkills mostra o grau de qualificação que temos aqui e que pode melhorar muito mais”, afirmou o diretor.
O Brasil alcançou o melhor resultado da história do País na competição. Das 27 medalhas brasileiras, 25 tiveram a participação de estudantes com formação pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, o Pronatec, incluídos os 11 jovens que ganharam medalha de ouro.
A secretária de Formação da CNM-CUT, Michelle Marques, também participou da visita. “Constatamos que a tecnologia brasileira está avan- çando bastante, mas que há ainda muitos desafios a serem superados. Um deles é o de garantir espaço para formação de trabalhadoras”, concluiu a dirigente.
Da Redação