Sindicato aprova mudança de acordo com o México

O Sindicato recebeu bem a possibilidade de o Brasil modificar o acordo automotivo que mantém com o México desde 2002, devido ao crescimento nas importações de automóveis e peças desse país, o que pode afetar a indústria nacional.

Segundo a secretária de Comércio Exterior do Brasil, Tatiana Prazeres, a parceria com o México “está sendo objeto de uma revisão”.

Dados oficiais mostram que as importações de veículos do México aumentaram 40% no ano passado, na mesma proporção em que caíram as exportações de autos para lá. O déficit no setor foi de cerca R$ 3 bilhões em 2011.

Quando o acordo foi assinado, a balança comercial brasileira e mexicana era equilibrada. Desde então, veículos que eram trazidos de outros países passaram a ser exportados ao Brasil pelas filiais mexicanas.

Assim, os carros mexicanos deixaram de ser considerados importados e por isso não estão sujeitos à elevação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) que vigora desde dezembro/2011, para os veículos que não possuam pelo menos 65% de conteúdo nacional.

Agora parece que a situação pode mudar e os carros mexicanos também terão o IPI aumentado.

Da Redação