Sindicato convoca para ato em defesa da democracia e de Lula hoje na Paulista
O presidente do Sindicato, Wagner Santana, o Wagnão, convoca toda a categoria para participar do ato que será realizado hoje em frente ao Masp, na Avenida Paulista, a partir das 17h. A mobilização é em defesa da democracia, contra a retirada de direitos, por meio da terceirização e das reformas Trabalhista e da Previdência e pela perseguição política ao ex-presidente Lula.
“Precisamos demonstrar nossa indignação com os rumos que o País está tomando com um governo que não tem legitimidade e não teve o reconhecimento nas urnas para estabelecer a pauta que está colocada no Congresso”, salientou.
Wagnão lembrou outra luta importante dos trabalhadores que impulsiona a participação no ato, a defesa do companheiro ex-presidente Lula que já confirmou presença.
“Para a nossa categoria existe um motivo especial e muito particular, que é o contínuo ataque ao ex-presidente Lula. Ele construiu durante seu mandato à frente deste Sindicato o novo sindicalismo, contribuiu com a queda da ditadura e para a redemocratização do País e, à frente da Presidência da República, fez transformações no Brasil que depois de 500 anos ainda não tinham sido feitas”, completou.
“É justamente por isso que ele está sendo perseguido por uma elite que, por meio do judiciário, tenta impedir que ele tenha o direito legítimo de se candidatar em 2018”, afirmou.
Para o presidente, Lula merece todo respeito dos trabalhadores e é um símbolo que deve ser preservado. “Também por isso estamos chamando os companheiros para estar na Paulista hoje, para nos mobilizarmos e mostramos nossa indignação em relação aos ataques aos direitos dos trabalhadores, em defesa da democracia e contra a perseguição e a injustiça contra Lula”, completou.
“Eu vou, eles vão, nós vamos, o povo vai. É hoje, nas ruas de todo o Brasil, a voz dos trabalhadores e trabalhadoras em defesa de Lula e do nosso direito de votar mais uma vez no melhor e mais popular presidente que o País já teve”, convocou o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre.
O secretário-geral da CUT-SP, João Cayres, ressaltou ainda que cada ato terá o papel fundamental de mostrar a fragilidade das denúncias contra Lula. Assim como são frágeis os argumentos para destruir a carteira de trabalho. “Temos que mostrar ao povo que Lula está sendo injustiçado e o absurdo que um juiz de 1ª Instância comete nessa caçada contra ele”, criticou.
Além de São Paulo, a CUT organiza e participa de atos em todo o País.