Sindicato debate ferramentaria com a Volks em Brasília
Objetivo é alinhar o desenvolvimento de produtos à área para garantir geração de empregos de qualidade, conhecimento e o adensamento da cadeia produtiva em todo o país
Durante agenda em Brasília segunda-feira, 29, o membro do Conselho da Executiva do Sindicato e conselheiro no Sistema S no Senai, José Roberto Nogueira da Silva, o Bigodinho, conversou com representantes da área de Relações Institucionais e Governamentais da Volkswagen para avançar com projetos ao setor de ferramentaria. O objetivo é alinhar o desenvolvimento de produtos à área para garantir geração de empregos de qualidade, conhecimento e o adensamento da cadeia produtiva em todo o país.
“Além de discutir localmente na cidade de São Bernardo e na base dos Metalúrgicos do ABC, também avançamos os debates para ações mais efetivas e, assim, ter a possibilidade de melhorar o setor”, explicou o dirigente. “A proposta é abranger todo o país e também debater, dentro deste recorte da ferramentaria, uma cadeia produtiva com maior valor agregado”.
Bigodinho contou ainda que uma série de outras questões também foram pautadas. “Ações com possibilidade de exportações, aumento do volume de produção e debates em andamento sobre quais ações, em conjunto, podemos desenrolar”. Segundo dados da Abinfer (Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais), o Brasil conta hoje com, aproximadamente, quatro mil ferramentarias cativas (instaladas dentro de empresas, como o caso da Volkswagen) e tem, pelo menos, duas mil de mercado.
“O setor é estratégico para o país, uma vez que a indústria metalmecânica é responsável por permitir a fabricação e a transformação de produtos manufaturados, além de desenvolver, fabricar e fazer manutenção de ferramentas. A ferramentaria é conhecida mundialmente como a mãe da indústria de transformação, uma vez que todo o processo de produção seriada é viabilizado por meio de ferramentais dos mais diversos tipos”.