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Sindicato discute rumos e desafios da indústria automotiva mundial

30 de maio de 2017

Os rumos da indústria automotiva nos próximos anos e os desafios colocados para metalúrgicos e empresas foram discutidos na reunião do Comitê Mundial dos Trabalhadores na Mercedes, em Stuttgart, na Alemanha. O vice-presidente do Sindicato e membro do Comitê, Aroaldo Oliveira da Silva, participou do encontro nos dias 16 e 17 de maio. 
“A nova revolução tecnológica vai nortear o futuro de todos nós e, por isso, é tão importante a intervenção dos trabalhadores do mundo. É um tema que teremos que nos debruçar muito porque os empregos de hoje estarão em xeque”, disse. 
Entre os assuntos debatidos estão Indústria 4.0, veículo elétrico, conectividade, veículo autôno¬mo e carro compartilhado. Confira mais sobre cada ponto ao lado. 
O governo brasileiro divulgou que vai criar um grupo de trabalho para discutir as estratégias do País para a Indústria 4.0 sem a participação dos trabalhadores. 
“Tanto a diminuição dos postos de trabalho quanto a formação necessária para a compa-nheirada ocupar os cargos de futuro precisam ser debatidos pela classe trabalhadora”, defendeu. 
Aroaldo exemplificou que o IG Metall, sin¬dicato nacional dos metalúrgicos da Alemanha, participa do grupo de trabalho junto ao governo alemão e empresas sobre o tema. 
“A classe trabalhadora ficar de fora das discus¬sões no Brasil significa que perderemos empre¬gos mais rápido e os que ficarem no processo vão trabalhar muito mais para que os patrões ganhem o máximo possível em cima disso”, criticou. 
“Os metalúrgicos do ABC têm que se apro¬priar dessa discussão para que a migração da mão de obra seja gradual e os trabalhadores estejam preparados para as novas funções que vão surgir com a tecnologia avançada. Essa tran¬sição tem que ser pensada da mesma forma que aconteceu durante o processo da reestruturação produtiva”, contou.

(Foto: Adonis Guerra)

Os rumos da indústria automotiva nos próximos anos e os desafios colocados para metalúrgicos e empresas foram discutidos na reunião do Comitê Mundial dos Trabalhadores na Mercedes, em Stuttgart, na Alemanha. O vice-presidente do Sindicato e membro do Comitê, Aroaldo Oliveira da Silva, participou do encontro nos dias 16 e 17 de maio. 

“A nova revolução tecnológica vai nortear o futuro de todos nós e, por isso, é tão importante a intervenção dos trabalhadores do mundo. É um tema que teremos que nos debruçar muito porque os empregos de hoje estarão em xeque”, disse. 

Entre os assuntos debatidos estão Indústria 4.0, veículo elétrico, conectividade, veículo autôno¬mo e carro compartilhado. Confira mais sobre cada ponto ao lado. 

O governo brasileiro divulgou que vai criar um grupo de trabalho para discutir as estratégias do País para a Indústria 4.0 sem a participação dos trabalhadores. 

“Tanto a diminuição dos postos de trabalho quanto a formação necessária para a compa-nheirada ocupar os cargos de futuro precisam ser debatidos pela classe trabalhadora”, defendeu. 

Aroaldo exemplificou que o IG Metall, sin¬dicato nacional dos metalúrgicos da Alemanha, participa do grupo de trabalho junto ao governo alemão e empresas sobre o tema. 

“A classe trabalhadora ficar de fora das discus¬sões no Brasil significa que perderemos empre¬gos mais rápido e os que ficarem no processo vão trabalhar muito mais para que os patrões ganhem o máximo possível em cima disso”, criticou. 

“Os metalúrgicos do ABC têm que se apro¬priar dessa discussão para que a migração da mão de obra seja gradual e os trabalhadores estejam preparados para as novas funções que vão surgir com a tecnologia avançada. Essa tran¬sição tem que ser pensada da mesma forma que aconteceu durante o processo da reestruturação produtiva”, contou.

Da Redação 

 

30 de maio de 2017