Sindicato dos Metalúrgicos do ABC lamenta a morte de Zilda Arns

Em nota, o Sindicato lamenta a perda e homenageia a trajetória da médica Zilda Arns, coordenadora nacional da Pastoral da Criança que lutou de forma incansável por uma vida melhor para crianças e idosos carentes. Zilda morreu durante uma missão humanitária no Haiti, nesta semana, vítima do terremoto que devastou o país

 

Com pesar e respeito, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC lamenta a perda de Zilda Arns, um símbolo de cidadania para o Brasil e para o mundo, que morreu vítima de terremoto no Haiti esta semana. A perda é irreparável porque privará os brasileiros da força e determinação desta cidadã incansável, que dedicou corpo e alma aos carentes para lutar por uma vida de abundância e qualidade para as crianças e idosos.

Fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Criança, Zilda Arns estava no Haiti em uma missão humanitária, no exercício de seu trabalho maior: o combate à pobreza extrema. Com sua atuação respeitada e reconhecida no Brasil e internacionalmente, a médica pediatra e sanitarista sempre acreditou que a educação é a melhor forma de combater a exclusão das crianças e a maior parte das doenças que deveriam ser de fácil prevenção.

Fortalecida por essa certeza, muita paixão e trabalho, Zilda Arns coordenava mais de 155 mil voluntários no Brasil, ação reconhecida por três indicações seguidas ao Prêmio Nobel da Paz e dezenas de prêmios internacionais.

Zilda Arns também era representante da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e fundadora da Pastoral da Pessoa Idosa, além de membro do Conselho Nacional de Saúde.

Atuante e aguerrida, Zilda Arns integrava ainda o Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, onde sempre estimulou e apoiou as propostas da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e do movimento sindical em favor dos trabalhadores.

Com essa breve lembrança de seu imensurável trabalho, o Sindicato dos Metalúrgicos presta uma homenagem e se solidariza com a família de Zilda Arns, cidadã brasileira que deixa como seu principal legado a certeza de ter contribuído para um mundo mais justo.

 

 

Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

Sérgio Nobre, presidente do SMABC

São Bernardo do Campo, 14 de janeiro de 2010