Sindicato dos Químicos do ABC completa 80 anos

 

Foto: Dino Santos

Os Metalúrgicos do ABC participaram da atividade que marcou os 80 anos do Sindicato dos Químicos do ABC, na noite de segunda-feira, dia 8, em Santo André. A cerimônia foi realizada um dia após o 1º turno das eleições e todas as falas reforçaram a defesa da democracia, contra o retrocesso e o autoritarismo.

O presidente dos Químicos do ABC, Raimundo Suzart, destacou a importância de uma indústria nacional forte para ter empregos de qualidade.

“Hoje estamos comemorando os 80 anos, mas é uma comemoração de resistência, de luta e sabendo que amanhã cedo estaremos na porta de fábrica, tentando conscientizar do que está por vir, muito pior do que imaginamos. Jamais aceitaremos de volta o fascismo”, alertou.

“Toda vez que uma indústria química é desnacionalizada, perdemos qualidade de emprego, salário e postos de trabalho. Quem está dizendo que é nacionalista é na verdade entreguista. E não podemos aceitar que todas as indústrias nacionais sejam vendidas”, afirmou.

O secretário-geral dos Metalúrgicos do ABC, Aroaldo Oliveira da Silva, que participou da comemoração, reforçou a importância de entidades fortes para organizar e defender os direitos da classe trabalhadora.

“A unidade na luta é fundamental para combater retrocessos e defender o futuro da indústria, dos empregos e dos direitos. Parabéns aos Químicos do ABC pelos 80 anos de resistência e luta por um Brasil melhor para todos”, disse.

Na atividade, foi realizado o lançamento do livro “80 anos Químicos do ABC – A história: 2008-2018”, organizado pelo ex-presidente do Sindicato Remígio Todeschini. A publicação completa o trabalho do historiador Ademir Médici, que marcou os 70 anos do Sindicato.

 Da redação