Sindicato entrega ‘Tribuna na Mão’ na Irbas e chama trabalhadores para assembleia de Campanha Salarial

Atividade acontece às 18h em São Bernardo. Diretoria Executiva destacou ainda importância da mobilização na luta contra manutenção da taxa de juros

Foto: Adonis Guerra

Hoje, às 18h, os metalúrgicos e metalúrgicas do ABC estão convocados para participar da assembleia de Campanha Salarial 2023 da categoria na Sede. Durante entrega ontem pela manhã da #Tribunanamão na Irbas, em São Bernardo, a Diretoria Executiva conversou com os trabalhadores na porta da fábrica sobre a importância de unidade e luta neste momento.

“Os eixos propostos são reposição da inflação, aumento real, valorização dos pisos salariais, valorização das Convenções Coletivas de Trabalho, além da redução de jornada e dos juros. E, desde a última data-base, em setembro de 2022, os metalúrgicos acumulam 4,05% de perdas salariais, segundo Dieese”, afirmou o coordenador de São Bernardo, Genildo Dias Pereira, o Gaúcho.

Foto: Adonis Guerra

“É hora de mostrar que nossa base sabe fazer a luta para garantir valorização salarial e os direitos. Temos certeza que teremos mais uma Campanha Salarial vitoriosa. A luta continua por todos os pontos, por todas as questões, por tudo que o trabalhador merece”.

Foto: Adonis Guerra

O documento, que será entregue às bancadas patronais no início de julho, traz importantes pontos que visam a manutenção e ampliação dos direitos da categoria. A FEM-CUT (Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT) representa 13 sindicatos filiados e mais de 200 mil trabalhadoras e trabalhadores metalúrgicos em todo o Estado de São Paulo. O slogan da Campanha esse ano é “A luta continua pela reconstrução dos direitos, dos salários e da democracia”.

Foto: Adonis Guerra

Mobilização

Enquanto entregava a #Tribunanamão na Irbas, Gaúcho também lembrou aos companheiros que no próximo dia 19 de julho o Sindicato tem audiência com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, solicitada em maio pelos Metalúrgicos do ABC.

“A nossa mobilização continua, principalmente depois da última reunião em que o Copom [Comitê de Política Monetária] manteve o índice de 13,75% da taxa básica de juros, a Selic”, disse.

“O Banco Central não pode ser irresponsável com o país, com o povo brasileiro. Não justifica uma taxa tão alta que, por consequência, impede o crescimento da indústria nacional e que as medidas anunciadas pelo governo federal sejam efetivadas”.